CÓDIGOS METEOROLÓGICOS

Descrição

Os conceitos relacionados aos códigos meteorológicos associados à aeronáutica, bem como as diferenças entre os códigos, as cartas e os avisos meteorológicos.

PROPÓSITO

Compreender as diferenças entre os principais códigos meteorológicos que são utilizados na meteorologia aeronáutica e interpretar cada uma das informações que são disponibilizadas neles é fundamental para diminuir os riscos de acidentes aéreos vinculados às condições adversas do tempo meteorológico.

OBJETIVOS

Módulo 1

Interpretar o código METAR

Módulo 2

Interpretar o código TAF

Módulo 3

Interpretar as cartas prognosticadas

Módulo 4

Reconhecer os diferentes avisos meteorológicos sobre tempo adverso e navegação aérea

Introdução

Códigos na meteorologia aeronáutica

AVISO: orientações sobre unidades de medida.

MÓDULO 1


Interpretar o código METAR

Informe meteorológico regular de aeródromo: METAR.

METAR

Diferentes variáveis que caracterizam a atmosfera em um momento e lugar determinado, são registradas nas estações meteorológicas utilizando instrumentos específicos. Quando essas estações são do tipo convencional, nas quais um observador é o encarregado por compilar e armazenar os dados, são feitas também anotações relacionadas às condições do tempo presente no momento da observação.

As estações localizadas nos aeródromos permitem obter um número relevante de informações que podem ser utilizadas para aumentar a segurança das manobras realizadas pelas aeronaves.

E como é possível comunicar toda a informação meteorológica obtida nas estações localizadas nos aeródromos de forma clara e concreta?

A resposta é simples: com o informe conhecido como METAR (do inglês, Meteorological Aerodrome Report).

O METAR é um informe meteorológico regular de aeródromo feito periodicamente e gerado a cada 60 ou 30 minutos.

No Brasil, ele é reportado em intervalos regulares de uma hora e utilizado para a descrição completa das condições meteorológicas observadas em um aeródromo específico (DECEA, 2021).

Resumindo

O METAR é um código meteorológico que contém as informações das observações meteorológicas de superfície que são realizadas nos aeródromos e que são usadas para fins aeronáuticos.

Quando houver alguma mudança significativa nas condições do tempo, seja para melhor ou para pior, e fora do horário de confecção da mensagem METAR, o observador meteorológico deverá confeccionar o denominado: SPECI (METAR realizado em hora especial selecionada). O SPECI segue o mesmo padrão do METAR em relação ao código.

O METAR é utilizado internacionalmente e é padronizado pela Organização Meteorológica Mundial, como nos mostra a imagem a seguir.

Imagem 1: Forma simbólica do código METAR/SPECI.

O METAR contém as seguintes informações na sequência:

1

Grupos de identificação


Vento à superfície

2


3

Visibilidade horizontal


Alcance visual na pista (quando houver)

4


5

Tempo presente


Nuvens (ou visibilidade vertical, se for o caso)

6


7

Temperaturas do ar e do ponto de orvalho


Pressão atmosférica (QNH)

8


9

Informações suplementares de inclusão condicional sobre tempo recente, cortante do vento, temperatura da superfície do mar, estado do mar e, por Acordo Regional de Navegação Aérea, o estado da pista

A seguir, vejamos alguns exemplos de código METAR:

METAR SBRJ 231200Z 31015G27KT 280V350 4000 -RA SCT020 25/20 Q1012=

METAR SBGL 131000Z 31015G27KT 280V350 4000 1800N R10/P2000 +TSRA FEW005 FEW010CB SCT018 BKN025 10/03 Q0995 REDZ WS R10 W12/H75=

Decodificando o METAR

A seguir, a metodologia completa para entendermos e decodificarmos o código METAR. A informação foi disponibilizada pelo Ministério da Defesa do Brasil, especificamente o Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Força Aérea Brasileira (DECEA, 2021).

Exemplo

Exemplo de METAR:
METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75=

Grupo de identificação

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75=

Veja o que significa cada parte do grupo de identificação do código:

METAR

Designador do código para informação meteorológica aeronáutica regular. Se for um SPECI, colocar o campo substituído.

SBMN

Código ICAO do aeroporto (Do inglês International Civil Aviation Organization). É um código aeroportuário, composto por quatro letras referentes a aeroportos em todo o mundo (S de América do Sul, B de Brasil e MN identificando o aeroporto de Manaus).

061300Z

Dia do mês e horário da observação, em horas e minutos UTC, seguidos, sem espaço, da letra Z, indicando o fuso horário ZULU ou GMT-0.

Atenção

Após a designação espacial e temporal, pode vir uma indicação dizendo que as informações foram obtidas de forma automática (AUTO). Além disso, também pode aparecer a sigla COR indicando que essa linha de METAR/SPECI é uma correção à linha anterior.

Vento à superfície

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75=

Veja o que significa esses dois campos referentes ao vento:

31015G27KT

Direção do vento (três primeiros algarismos, de 10 em 10 graus a partir do norte verdadeiro) de 310° com 15 nós de intensidade. Se a direção do vento variar com a velocidade permanecendo a mesma, poderá ser usado VRB no lugar dos algarismos de direção. Nesse caso, também apresenta informação de rajada (dígitos após o G, do inglês gusting) de 27 nós. Todas as unidades em nós (KT, do inglês knots) ou metros por segundo (MPS), conforme o país.

280V350

Esse campo aparece somente se o vento tiver uma variação superior a 60 graus se iniciando num período de 10 minutos antes da observação. Informa os extremos da variação no sentido horário (variou da direção 280° a 350° antes da observação).

Casos especiais:

Existem alguns casos em que o vento será representado de outra forma no código. Veja quais são:

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Vento calmo

Tem velocidade inferior a 1kt e é codificado 00000, seguido, sem espaço, pela abreviatura KT.

Ex.: 00000KT.

Vento variável

Será informado como VRB quando:

• a variação total da direção for de 60° ou mais, mas inferior a 180°, com velocidade média inferior a 3kt.

Ex.: VRB02KT.

• a variação da direção for de 180° ou mais, com qualquer valor de velocidade média, ou, ainda, quando for impossível determinar uma única direção.

Ex.: VRB23KT.

Vento de 100kt ou mais

Os grupos ff e fmfm serão precedidos da letra P e informados como P99KT.

Ex.: 240P99KT (direção 240°, velocidade de 100kt ou mais).

Visibilidade horizontal

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75=

Entenda como a visibilidade horizontal é representada no código:

5000

Refere-se à visibilidade horizontal predominante, expressa em metros. Até 500 metros de visibilidade, o valor é informado de 50 em 50m; de 500 a 5000 metros, é dado de 100 em 100; de 5000 a 9999 metros, de 1000 em 1000; acima de 10000 metros (10 km) utiliza-se o algarismo 9999. Em alguns países, é dada em milhas terrestres, indicado por SM (statute mile) – são inclusive utilizadas frações, como 3/8SM.

1500W

Deve-se incluir mais esse campo somente se a menor visibilidade for inferior a 5000m e houver variações direcionais a partir de 50% dessa visibilidade mínima. Esse campo informa a visibilidade mínima e o setor em que ela está ocorrendo (1900SE, por exemplo, indica 1900 metros no setor sudeste do aeródromo). Se a visibilidade mínima for menor que 1500m e houver, em outra direção, visibilidade maior que 5000m, esta última também deve ser informada.

Além da visibilidade predominante, será informada a visibilidade mínima e sua direção geral em relação ao aeródromo, indicando um dos pontos cardeais ou colaterais, quando ela for diferente da visibilidade predominante e for:

Inferior a 1.500 metros.

Inferior a 50% da predominante e inferior a 5.000 metros.

Exemplo

8000 1400S (8.000 metros de predominante e 1.400 metros no setor sul).

Quando for observada visibilidade mínima em mais de uma direção, será informada a direção mais importante para as operações. Veja:

Quando a visibilidade for de 10km ou mais, ela será informada como 9999.

Quando a visibilidade horizontal não for a mesma em diferentes direções, variando rapidamente, e a visibilidade predominante não puder ser determinada, o grupo VVVV será utilizado para informar a visibilidade mínima, sem indicação da direção.

Grupo RVR (Runway Visual Range, ou “alcance visual da pista”, quando houver)

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W R17/P2000N R35/P2000D -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75 =

R17/P2000N R35/P2000D:
Grupo RVR (Runway Visual Range, ou “alcance visual na pista”), utilizado em aeródromos que operam com pouso e decolagem de precisão ou quando a situação exige maior precisão no reporte. O RVR é a visibilidade horizontal que se anotaria ao estar com a sua aeronave alinhada na cabeceira em questão. É apresentado pela letra R seguida do número da pista, uma barra e o valor da visibilidade na cabeceira. Logo após, podem ser usadas letras para indicar o aumento (U), diminuição (D) ou sem tendência de modificação (N). Por exemplo, R17/0800U indica RVR da pista 17 e 800m com tendência a aumentar.

Veja duas situações que alteram a forma como o RVR é informado:

RVR = P2000

Se a visibilidade relatada for menor que 2000 metros, por exemplo, e o valor do RVR for maior que o máximo que pode ser medido, o RVR será informado como P2000.

RVR = M

Se for menor que o mínimo que pode ser medido, o RVR será informado como M, seguido pelo mínimo de visibilidade.

Caso o valor de visibilidade seja em pés, deve-se acrescentar FT após o valor. Caso esteja variando entre dois valores, pode ser indicado conforme o exemplo: R06L2000V4000FT significa que, na pista 06L, a visibilidade varia entre 2000 e 4000 pés.

Tempo presente

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75=

-RA:
Indicadores de tempo presente. Se forem observados mais de um fenômeno, serão codificados grupos separados, até o máximo de três. No entanto, se for observada mais de uma forma de precipitação, serão combinadas num único grupo com o tipo de precipitação predominante reportado à frente.

A seguir, temos o significado dos símbolos que compõem o -RA.

Símbolos que representam intensidade ou proximidade:

Sinal negativo (-)

Fenômeno meteorológico leve.

Sem sinal

Fenômeno meteorológico de intensidade moderada.

Sinal positivo (+)

Fenômeno meteorológico forte (bem desenvolvido para redemoinhos de poeira/areia e nuvens funil).

Sinal VC

Representa existência de fenômenos meteorológicos nas vizinhanças.

A intensidade será indicada somente para precipitação, precipitação associada a pancadas e/ou trovoadas, nuvens funil, tempestades de poeira ou de areia.

Veja como a intensidade pode ser representada:

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Descritores

MI: Baixo
BC: Banco
PR: Parcial (cobrindo parte do aeródromo)
DR: Flutuante
BL: Soprada
SH: Pancada(s)
FZ: Congelante

Precipitações

DZ: Chuvisco
RA: Chuva
SN: Neve
SG: Grãos de neve
PL: Pelotas de gelo
GR: Granizo
GS: Granizo pequeno e/ou grãos de neve

Obscurecedor

BR: Névoa úmida
FG: Nevoeiro
FU: Fumaça
VA: Cinzas vulcânicas
DU: Poeira extensa
SA: Areia
HZ: Névoa seca

Outros

PO: Poeira/areia em redemoinhos
SQ: Tempestade
FC: Nuvem(ns) funil (tornado ou tromba d’água)
SS: Tempestade de areia
DS: Tempestade de poeira
TS: Trovoada, raios e relâmpagos

Exemplo

Exemplos de tempo presente:

• Mais de um fenômeno: chuvisco leve e nevoeiro são codificados como DZ FG.
• Mais de uma forma de precipitação: chuva e neve moderadas, com predominância de neve, são codificadas como SNRA.

Saiba mais

Neste grupo único de precipitação, a intensidade se refere à precipitação total e é informada com um único indicador ou nenhum, conforme o caso.

Atenção

Quando for utilizado um sistema automático de observação e o tipo de precipitação não puder ser detectado por esse sistema, será utilizada a abreviatura UP (unknown precipitation) para informar a precipitação e, se necessário, combinada a um destes descritores: FZ, SH e TS. Ex.: FZUP.

As restrições para o reporte dos fenômenos meteorológicos são as seguintes:

1. Fumaça (FU), névoa seca (HZ), areia (SA), exceto areia flutuante (DRSA), e poeira extensa (DU) serão reportados somente quando a visibilidade horizontal predominante tenha se reduzido a 5.000 metros ou menos.

2. O qualificador BL (soprada) é utilizado juntamente com DU (poeira extensa), SA (areia) ou SN (neve) para informar que eles foram levantados pelo vento a uma altura de dois metros ou mais acima do solo.

3. O qualificador DR (flutuante) é utilizado juntamente com DU (poeira extensa), SA (areia) ou SN (neve) para informar que eles foram levantados pelo vento a uma altura menor que dois metros acima do solo.

4. Névoa úmida (BR) será reportada quando a visibilidade horizontal predominante for reduzida por gotículas d’água ou cristais de gelo para 1.000 metros ou mais, até 5.000 metros, inclusive.

5. Nevoeiro (FG) será reportado quando a visibilidade horizontal predominante for reduzida por gotículas d’água ou cristais de gelo, para menos de 1.000 metros.

6. Nevoeiro baixo (MIFG) será informado quando a visibilidade aparente através da camada de nevoeiro for menor que 1.000 metros e a visibilidade acima de dois metros do solo for de 1.000 metros ou mais.

7. Bancos de nevoeiro (BCFG) e nevoeiro parcial (PRFG) serão informados quando parte do aeródromo estiver coberta, a visibilidade aparente através da camada de nevoeiro for menor que 1.000 metros e o nevoeiro se estender até dois metros acima do nível do solo.

8. Granizo (GR) será usado somente quando o diâmetro dos maiores granizos observados for de 5mm ou mais. A abreviatura GS será utilizada para indicar granizos pequenos (diâmetro inferior a 5mm) e/ou pelotas de neve.

9. O qualificador FZ é usado para informar gotas d’água ou precipitação em estado de congelamento, podendo ser acompanhado dos seguintes fenômenos: FG, DZ ou RA. Todo nevoeiro constituído predominantemente por gotículas d’água a temperaturas inferiores a 0°C é informado como nevoeiro congelante (FZFG), depositando escarcha ou não.

10. VC (na vizinhança) é usado para indicar os seguintes fenômenos de tempo significativos observados na vizinhança do aeródromo: TS, DS, SS, FG, FC, SH, PO, BLDU, BLSA, BLSN e VA. Esses fenômenos serão indicados com 16/28 FCA 105-3 / 2017 e o qualificador VC somente quando observados entre 8km e 16km do ponto de referência do aeródromo.

11. Qualificador TS informa a ocorrência de trovoada, sempre que são ouvidos trovões ou detectados raios e relâmpagos no aeródromo. Quando for o caso, TS será seguido imediatamente, sem espaço, por abreviaturas para indicar qualquer precipitação observada. Quando não for observada nenhuma precipitação, será usado somente TS.

12. Quando o qualificador de pancada (SH) vier associado ao indicador VC, o tipo e a intensidade da precipitação não serão especificados.

13. A abreviatura SQ será usada para informar tempestades quando for observado um aumento brusco na velocidade do vento de 16kt, pelo menos, e esta atingir 22kt ou mais, permanecendo, pelo menos, por um minuto.

Veja como as nuvens são representadas no código:

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75 =

BKN010

Céu nublado a 1000 pés.

SCT020

Nuvens esparsas a 2000 pés.

FEW025TCU

Poucas nuvens TCU a 2500 pés.

Este último elemento citado anteriormente (FEW025TCU) revela a quantidade e a altura da base das nuvens. A forma de interpretá-lo segue as orientações adiante.

Os três primeiros dígitos indicam a quantidade de nuvens, que são representadas da seguinte forma:

FEW

1 a 2 oitavos serão informados como FEW (Few).

SCT

3 a 4 oitavos serão informados como SCT (Scattered).

BKN

5 a 7 oitavos serão informados como BKN (Broken).

OVC

8 oitavos será informado como OVC (Overcast).

Os três últimos algarismos indicam a altura da base da nuvem em centenas de pés, utilizando-se incrementos de 100 pés (30 metros), até o limite de 10.000 pés (3.000 metros).

Os tipos de nuvens não serão sinalizados. Exceto os das nuvens convectivas significativas, que são:

cumulunimbus

Indicado por CB, de cumulus.

grande extensão vertical

Indicado por TCU. Exemplo: FEW010CB e SCT020TCU.

O grupo de nuvens pode ser repetido para informar diferentes camadas de nebulosidade, não sendo superior a três, exceto quando existirem nuvens convectivas significativas, que sempre serão informadas.

Os grupos de nuvens são reportados na ordem crescente de altura, conforme os seguintes critérios:

1º grupo

O mais baixo, independentemente da quantidade – FEW, SCT, BKN ou OVC.

2º grupo

O próximo, seguinte em altura, com 3/8 ou mais – SCT, BKN ou OVC.

3º grupo

O próximo, seguinte em altura, com 5/8 ou mais – BKN ou OVC.

Grupos adicionais

Nuvens convectivas significativas (CB ou TCU), se não tiverem sido informadas num dos três grupos anteriores.

Saiba mais

Quando uma camada individual for composta por nuvens CB e TCU, com bases comuns, o tipo de nuvem será informado somente como CB e a quantidade de nuvens será codificada como a soma das quantidades de CB e TCU.

Atenção

Não existindo nebulosidade, os grupos são omitidos.

Quando forem ouvidos trovões ou detectados raios e relâmpagos, mas não for possível determinar a quantidade e a altura de nuvens CB em virtude de céu obscurecido ou céu encoberto por camada de nuvens muito baixa, a codificação será //////CB.

Quando o céu estiver obscurecido e os detalhes da nebulosidade não puderem ser observados, mas a visibilidade vertical estiver disponível, será informado o grupo VVhshshs, no qual hshshs é a visibilidade vertical em centenas de pés, informada até 600 metros (2.000 pés).

Quando as informações sobre a visibilidade vertical não estiverem disponíveis devido a uma falha no sensor ou sistema, o grupo será codificado como VV///. Ex.: VV003 (visibilidade vertical igual a 300 pés).

Saiba mais

A sigla CAVOK (ceiling and visibility OK, teto e visibilidade OK) pode substituir visibilidade, RVR, tempo presente e nebulosidade desde que a visibilidade seja maior que 10km, sem nuvens abaixo de 5000 pés (ou a maior altitude mínima do setor e nenhuma cumulus nimbus ou cumulus em qualquer nível) e ausência de outros fenômenos significativos.

Quando não existir nuvens e CAVOK não for apropriado, usa-se SKC (sky clear, ausência de nuvens) ou NSC (nil significant cloud, pode haver algumas nuvens, mas nenhuma está abaixo de 5000 pés ou dentro de 10km).

Também pode aparecer NCD (no clouds detected, nenhuma nuvem detectada) caso exista um aparelho automático para detectar as nuvens.

Também pode ser usado NSW (no significant weather, nenhum tempo significativo) para indicar que o tempo ou o obscurecimento listado no grupo anterior já não se espera que ocorra.

Existem diferenças na quantidade de barras que aparece após a altura de nuvens. Veja:

3 barras (FEW021///)

Indica que a nuvem foi detectada, mas não se sabe se é TCU ou CB.

6 barras (//////TCU)

Indica que uma nuvem de desenvolvimento vertical (TCU, nesse caso) foi detectada, mas não há como obter as outras informações.

Temperaturas do ar e do ponto de orvalho

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75=

25/24:
Representam as temperaturas do ar e do ponto de orvalho observadas, cada uma com dois algarismos, são arredondadas para os valores inteiros mais próximos, em graus Celsius. Temperaturas negativas serão precedidas pela letra M. As temperaturas com valores de 0,5°C serão arredondadas para o inteiro superior.

Pressão atmosférica (QNH)

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75 =

Q1014:
QNH precedido da letra Q e omitindo-se as casas decimais sem arredondamento.

Mas o que significa QNH?

QNH – É a pressão da estação ou do nível da pista reduzido ao nível do mar segundo a variação da pressão padrão na atmosfera padrão (ISA). Quando introduzida no altímetro, indicará a altitude oficial do aeródromo sempre que a aeronave estiver decolando ou pousando. Deve ser ajustado ao se cruzar o nível de transição.

Informações suplementares

As outras informações presentes no código METAR são suplementares. São elas: inclusão condicional sobre tempo recente, cortante do vento, temperatura da superfície do mar, estado do mar e, por Acordo Regional de Navegação Aérea, o estado da pista. Essas informações são apresentadas a seguir:

Informações de tempo recente (quando houver)

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75 =

RERA:
São os fenômenos meteorológicos recentes, isto é, fenômenos meteorológicos observados no aeródromo durante o período transcorrido desde o último informe regular (inclusive) ou durante a última hora. Os períodos mais breves de ambos devem ser informados até o máximo de três grupos, mas não na hora da observação.

Esses fenômenos são:

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Precipitação congelante

Precipitação moderada ou forte (inclusive pancadas)

Neve soprada

Tempestade de poeira ou tempestade de areia

Trovoada

Nuvem funil (tornado ou tromba d’água)

Cinzas vulcânicas

Cortante de vento (Wind shear, quando houver)

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75 =

WS RWY17:
São informações complementares. Nesse caso, WS reporta wind shear (cortante de vento) na pista (RWY) de número 17. Caso tenha acontecido um fenômeno recentemente antes do horário de observação, é incluído RE antes da sigla do fenômeno (por exemplo, RETS indica trovoadas recentes).

A ocorrência de cortante do vento deve ser informada pelo respectivo equipamento de medição, quando este estiver integrado à EMS-A.

Temperatura da superfície do mar e estado do mar ou altura significativa das ondas (quando houver)

METAR SBMN 061300Z 31015G27KT 280V350 5000 1500W -RA BKN010 SCT020 FEW025TCU 25/24 Q1014 RERA WS RWY17 W12/H75 =

Entenda esses campos do código abaixo:

W12/H75

A temperatura da superfície do mar e o estado do mar ou altura significativa das ondas, oriundas de EMS localizadas em plataformas marítimas, são informados para apoio às operações de helicóptero. O estado do mar deve ser codificado conforme a Tabela 3700 da ICA 105-16 (DECEA, 2021) e a altura significativa das ondas será informada em decímetros.

RMK

Em alguns países como EUA e Canadá, é comum incluir ainda outra parte com observações mais detalhadas, iniciada pela sigla RMK (remarks).

Sinal de igual (=)

O sinal de igual (=) indica o fim da mensagem.

Vem que eu te explico

swap_horiz Arraste para os lados. Arraste para os lados.
METAR
Decodificando o METAR

Verificando o aprendizado

ATENÇÃO!

Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das seguintes questões:

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MÓDULO 2


Interpretar o código TAF

Código meteorológico TAF

Código meteorológico TAF

Outro código de importância para a Meteorologia Aeronáutica é conhecido como TAF (do inglês, Terminal Aerodrome Forecast).

Ele consiste em um relatório semelhante ao METAR, mas, diferentemente deste último, indica a previsão do tempo na área de um determinado aeroporto durante um período específico. Por isso, sua interpretação é muito importante, além da decodificação.

O código TAF é uma descrição completa das condições meteorológicas previstas em um aeródromo durante o período de validade, incluindo qualquer mudança considerada significativa para as operações aéreas. Ele contém informações específicas apresentadas numa ordem fixa (DACEA, 2017).

O código TAF contém as seguintes informações na sequência:

1. Grupos de identificação

2. Vento à superfície previsto

3. Visibilidade horizontal predominante prevista

4. Tempo significativo previsto

5. Nuvens previstas (ou visibilidade vertical prevista, se for o caso)

6. Temperaturas previstas

7. Grupos de mudanças significativas previstas

8. Código do previsor que confeccionou a previsão

Imagem 2: Forma simbólica do código TAF.

O período de validade do TAF é de 12 horas, para atender ao planejamento operacional de voos para aeródromos nacionais; e de 24 ou 30 horas, para aeródromos internacionais.

Você sabia

No Brasil, são confeccionados TAF com período de validade de 30 horas somente para os aeródromos do Galeão (SBGL) e de Guarulhos (SBGR).

O TAF tem períodos de validade iniciando às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC (DECEA, 2017).

Exemplo

Exemplo de TAF:
TAF SBCT 101030Z 1012/1112 24003KT 9999 SCT015 TX28/1018Z TN20/1109Z TEMPO 1018/1024 4000 +TSRA BKN010CB PROB40 TEMPO 1020/1022 TSRA RMK FPS

Decodificação do código TAF

A seguir, serão apresentados os aspectos relacionados com a decodificação do código TAF. Utilizaremos o seguinte código TAF para fazer a decodificação:

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RAFEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025TX28/1318Z TN20/1409ZBECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

Grupos de identificação

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RA FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

Entenda o grupo de identificação do código:

TAF

Nome do código.

SBGR

Indica a localidade a partir do especificado na tabela OACI. SBGR – Aeródromo de Guarulhos.

010530Z

Dia, hora e minutos em que se realizou a codificação. A letra Z indica o horário Zulu ou GMT-0.

0112/0212

Indica a hora e o dia do início e do fim da previsão.

Vento em superfície

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RA FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

31015G30KT:
Semelhante ao código METAR. Indicado por um grupo de cinco algarismos seguidos pelas abreviaturas padrões da OACI: KT (nó – utilizado no Brasil) ou m/s (metros por segundo). Os três primeiros algarismos indicam a direção média, e os dois últimos, a velocidade média do vento. Quando for previsto que a velocidade máxima do vento exceda a velocidade média em 10 nós ou mais, será codificada a letra G (gusts – rajadas), seguida do valor da rajada imediatamente após a velocidade média, seguido, sem espaço, pela abreviatura KT. No exemplo se especifica uma direção de 310 em relação ao norte verdadeiro, 15 nós de velocidade com rajadas de 30 nós.

Visibilidade

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RA FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

Um grupo de quatro algarismos indicará a visibilidade prevista, expressa em metros. É semelhante ao código METAR, mas considerando que, neste caso, é previsão e não situação real no momento da observação.

No exemplo, o 9999 indica visibilidade prevista igual ou acima de 10km.

Tempo significativo previsto

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RA FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

RA:
Indica chuva moderada. Este item é semelhante ao código METAR. Se nenhum tempo significativo, conforme definido anteriormente, for esperado ocorrer, o grupo será omitido. São utilizados os sinais + ou –, sendo o sinal de + para enfatizar a intensidade dos fenômenos e o sinal de – (menos) para tê-lo como uma forma de amenizar os fenômenos, e quando o grupo não vem acompanhado de nenhum dos dois sinais, entende-se que os fenômenos são o que representam.

Utiliza-se a tabela 4678 da aeronáutica para especificar os eventos significativos.

Imagem 3: Tabela 4678 com informação dos códigos a serem utilizados para especificar tempo significativo presente e previsto.

Nuvens previstas ou visibilidade vertical prevista

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RA FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

Usado em conformidade com o padrão estabelecido para o código METAR.

Para informar a quantidade de nuvens prognosticadas, são usados os seguintes códigos:

FEW

1 a 2 oitavos serão informados como FEW (Few).

SCT

3 a 4 oitavos serão informados como SCT (Scattered).

BKN

5 a 7 oitavos serão informados como BKN (Broken).

OVC

8 oitavos será informado como OVC (Overcast).

A altura da base das nuvens é informada por três dígitos, em centenas de pés. As nuvens cumulus nimbus poderão ser incluídas imediatamente após o grupo da altura (SONNEMAKER, 2009).

Para a seleção das camadas previstas de nuvens, os grupos são informados do nível mais baixo para o mais alto, conforme os seguintes critérios:

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1º grupo

A camada individual mais baixa, independentemente da quantidade, é informada como FEW, SCT, BKN ou OVC.

2º grupo

A próxima camada individual seguinte em altura, cobrindo 3/8 ou mais, é informada por SCT, BKN ou OVC.

3º grupo

A próxima camada individual seguinte em altura, cobrindo 5/8 ou mais, é informada por BKN ou OVC.

Grupo adicional

Nuvens CB e/ou TCU quando previstas, se não estiverem informadas em nenhum dos três grupos anteriores (DECEA, 2017).

Exemplo

1/8 de Stratus a 500 pés; 2/8 de Cumulus congestus (TCU) a 1500 pés; 3/8 de Cumulus a 1.800 pés; e 5/8 de Strato cumulus a 2500 pés.

A codificação resulta em: FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025.

A abreviatura CAVOK substituirá as informações sobre visibilidade horizontal predominante prevista, tempo previsto, nuvens previstas e visibilidade vertical prevista, quando for previsto, simultaneamente, ocorrerem as seguintes condições:

Visibilidade de 10km ou mais, e não haja critérios para inclusão da visibilidade mínima.

Nenhuma nuvem de significado operacional.

Nenhum fenômeno de tempo significativo (como foi visto na imagem 3).

Quando não forem previstas nuvens de significado operacional e o uso da abreviatura CAVOK não for apropriado, será usada a abreviatura NSC (Nil Significant Cloud).

Temperaturas previstas

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RA FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

Nesse exemplo precedente, o grupo indica uma temperatura máxima prevista de 28°C às 1800 UTC do dia 13, e uma temperatura mínima prevista de 20°C às 0900 UTC do dia 14.

Saiba mais

Temperaturas entre -9°C e 9°C são precedidas por 0 (zero); temperaturas abaixo de 0°C (zero grau) são precedidas pela letra M (minus – menos).

Mudanças significativas previstas

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RA FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

Entenda como são representadas as mudanças significativas previstas:

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Grupo FMYYGGgg

Quando um conjunto de condições de tempo prevalecente for esperado mudar significativamente para outro conjunto de condições, o grupo FMYYGGgg (FM = from [a partir de], YYGGgg = data, hora e minutos da ocorrência) será usado para indicar o início de uma parte independente da previsão.

Todas as condições prevalecentes previstas dadas antes do grupo FMYYGGgg são substituídas pelas novas condições.

Grupo BECMG YYGG/YeYeGeGe

Esse grupo está no código TEF tomado como exemplo.

Os grupos BECMG YYGG/YeYeGeGe indicam mudanças nas condições meteorológicas previstas, numa variação regular ou irregular de tempo específico e dentro do período de YYGG a YeYeGeGe. Esse período normalmente não excede a duas horas e em nenhum caso pode exceder a quatro horas.

Esse grupo é seguido por outros que descreverão somente os elementos que são previstos mudar significativamente. Entretanto, no caso da nebulosidade, todos os grupos de nuvens, incluindo a(s) camada(s) significativa(s) que se prevê(eem) que não mudará(ão), são informados (DACEA, 2017).

A não ser que outros grupos sejam usados, as condições dadas após BECMG YYGG/YeYeGeGe são previstas prevalecer a partir de YeYeGeGe até o fim do período de validade do TAF (Y2Y2G2G2).

Grupo TEMPOYYGG/YeYeGeGe

Os grupos TEMPO YYGG/YeYeGeGe indicam flutuações temporárias frequentes ou não para as condições meteorológicas, que podem ocorrer a qualquer momento durante o período YYGG/YeYeGeGe.

As condições seguintes a esses grupos são esperadas durarem menos que uma hora em cada situação e, no total, menos que a metade do período indicado por YYGG/YeYeGeGe.

Grupo PROBC2C2 YYGG/YeYeGeGe

Quando a confiança nos valores alternativos da previsão não for suficiente, mas o elemento previsto for considerado significativo para as operações, os grupos PROBC2C2 YYGG/YeYeGeGe serão usados. C2C2 indica a porcentagem da probabilidade de ocorrência e somente pode ser de 30% ou 40%.

O grupo PROBC2C2 é sempre seguido pelo grupo horário YYGG/YeYeGeGe ou pelo grupo de mudança TEMPO YYGG/YeYeGeGe.

Finalmente, algumas anotações relacionadas com o código TAF:

A abreviatura RMK indica o início de um grupo incluído por decisão nacional, seguido de uma trigrama que indica o código do previsor que confeccionou o referido TAF:

TAF SBGR 010530Z 0112/0212 31015G30KT 9999 RA FEW005 FEW015TCU SCT018 BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 RMK FPS

Uma emenda de previsão de aeródromo na forma codificada será identificada por TAF AMD em lugar de TAF, e cobrirá o restante do período de validez do TAF original. A abreviatura COR é utilizada para o caso de correção da previsão.

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Código TAF
Decodificando o TAF. Exemplo prático

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MÓDULO 3


Interpretar as cartas prognosticadas

Cartas meteorológicas: SIGWX e WIND ALOFT

Cartas meteorológicas

Na meteorologia aeronáutica, existem várias ferramentas que ajudam a conhecer o estado da atmosfera em determinado momento para um ponto específico ou para áreas especificadas. Uma dessas ferramentas é conhecida como carta meteorológica ou carta prognosticada.

As cartas meteorológicas são de grande importância, pois informam por meio de símbolos e abreviaturas os diferentes fenômenos meteorológicos que estão atuando ou estão previstos para uma área de interesse aeronáutico.

Existem dois tipos de cartas prognosticadas que são utilizadas na meteorologia aeronáutica, veja:

SIGWX

São as cartas conhecidas como de tempo significativo.

WIND ALOFT

São as cartas de vento e temperatura em altitude.

Ambos os tipos de cartas são elaborados para uma hora determinada que represente a sua validade.

Cartas prognosticadas SIGWX

Essas cartas são utilizadas para representar todos os eventos significativos previstos para uma região determinada que tenha importância para a navegação aérea. Essas previsões geralmente são preparadas para dois níveis de altura:

Nível médio

Considera a região entre os níveis de voo padrão 100 – 450; essas cartas são conhecidas como SWM – SIGWX).

Nível alto

Considera o volume compreendido entre os níveis de voo 250 e 630, que são conhecidas como SWH – SIGWX).

Também são geradas cartas SIGEX para baixos níveis (considerando os eventos significativos que estão previstos para a região entre a superfície e o nível de voo 250, conhecidas como SWL – SIGWX).

Saiba mais

As siglas SWL, SWM e SWH definem o modelo de carta SIGWX que está sendo ou vai ser utilizada.

As cartas SIGWX são elaboradas para dar uma visão global e simplificada das condições do tempo que podem ser encontradas nas diferentes rotas de voo e normalmente são confeccionadas nos horários 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.

As cartas contêm vários símbolos que identificam os diferentes fenômenos meteorológicos atuantes. Os símbolos utilizados dependem do modelo da carta SIGWX a ser utilizada, veja:

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Modelos de médio e alto níveis

Os modelos de médios e altos níveis utilizam símbolos semelhantes. Veja na imagem:

Imagem 4: Alguns dos símbolos utilizados nas cartas de previsão de fenômenos meteorológicos SIQWX, modelos SWH e SWM.
Modelo de baixo nível

As cartas do modelo SWL de baixos níveis têm seus símbolos específicos. Veja na imagem:

Imagem 5: Alguns dos símbolos utilizados nas cartas de previsão de fenômenos meteorológicos SIQWX, modelos SWL.

Alguns símbolos também são utilizados para todos os modelos, como pode ser visto nas imagens a seguir:

Imagem 6: Alguns dos símbolos utilizados nas cartas de previsão de fenômenos meteorológicos SIQWX.
Imagem 7: Alguns dos símbolos utilizados nas cartas de previsão de fenômenos meteorológicos SIQWX.

Existem alguns sistemas meteorológicos que são constantes nas cartas prognosticadas de tempo significativo. Principalmente nas cartas SIGWX, que abrangem o Brasil, podemos encontrar:

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Lorem

txt

Lorem

txt

Lorem

txt

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Convergência tropical (ZCIT)

Trata-se de uma zona de convergência de ventos, localizada entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, caracterizada por permanente mau tempo. Os símbolos da ZCIT são duas linhas paralelas, tendo traços transversais no interior (pode ser observada na imagem 9).

Imagem 9: Carta prognosticada SIGWX (Modelo SWl – SFL/FL250) Brasil.
Sistemas frontais

O traçado das frentes é feito por símbolos (imagem 7). A direção do movimento das frentes é indicada por uma seta que tem ao lado a velocidade de deslocamento em nós, exceção feita para frente estacionária.

Imagem 7: Alguns dos símbolos utilizados nas cartas de previsão de fenômenos meteorológicos SIQWX.
Sistemas de pressão

Os centros de pressão são indicados simbolicamente pelas letras L para baixa pressão e H para alta pressão. O centro de pressão que apresenta deslocamento vem acompanhado por uma seta que indica o sentido do seu movimento e, no prolongamento da seta, a velocidade em nós. O valor do centro de pressão é incluído em hectopascais inteiros. Em um centro de pressão estacionário, ou quase estacionário, a seta do sentido do deslocamento é substituída pela abreviatura STNRY ou QSTNRY.

Os símbolos que são utilizados nas cartas são:

Imagem 5: Alguns dos símbolos utilizados nas cartas de previsão de fenômenos meteorológicos SIQWX, modelos SWL.
Linhas de vieiras

São áreas de tempo significativo e nuvens, envolvidas por linhas sinuosas. O tempo significativo é indicado em linguagem abreviada, usando a terminologia inglesa.

Os símbolos que são utilizados nas cartas são:

Imagem 4: Alguns dos símbolos utilizados nas cartas de previsão de fenômenos meteorológicos SIQWX, modelos SWH e SWM.

No caso específico da altura das nuvens, se utiliza uma nomenclatura em forma de fração indicando o nível de voo (FL) em que se encontra o topo (no numerador) e a base (no denominador). Quando XXX for usado, isso significa que topos ou bases dessas nuvens estão fora da camada da atmosfera à que está se referindo a carta SIGWX.

Exemplo

040/010 – Topo no FL040 e base no FL010.

400/XXX – Topo FL400 e base localizada numa camada que não está sendo considerada.

O preparo das cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude (WIND ALOFT, que serão tratadas no próximo item) para atender à navegação aérea deve ser baseado nas áreas fixas de cobertura definidas pelo Centro Mundial de Previsão de Área (WAFS).

Saiba mais

O WAFS é o centro meteorológico designado para preparar e fornecer previsões de tempo significativo e previsões do ar superior em formato digital, em escala global, aos Centros Nacionais de Meteorologia.

As cartas de previsão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC não podem sofrer emendas. Caso sejam encontradas discrepâncias significativas referentes a previsões de gelo, turbulência, nuvens CB (obscurecidas, frequentes, embutidas ou em linha), tempestades de areia/poeira e erupções vulcânicas ou liberação de material radioativo na atmosfera, a Seção de Previsão de Área deve informar imediatamente ao respectivo WAFC (ICA 105-17/2020).

As cartas de previsão de fenômenos SIGWX elaboradas pela Seção de Previsão de Área podem sofrer emendas até seis horas antes do horário da respectiva carta. A referida emenda não deve ser gerada para se adequar às previsões elaboradas pelos WAFC, mas sim para ser representativa das condições meteorológicas previstas.

A seguir, nas imagens 8 e 9, temos exemplos de cartas meteorológicas do tipo SIGWX dos modelos SWH e SWL, respectivamente.

Imagem 8: Carta prognosticada SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630) Américas (Projeção Mercator).
Imagem 9: Carta prognosticada SIGWX (Modelo SWl – SFL/FL250) Brasil.

Cartas WIND ALOFT

As cartas prognosticadas do tipo WIND ALOFT nos dão informação sobre a direção e a velocidade do vento na altitude (níveis superiores). Também podem dar informação sobre a temperatura. Para ambas as variáveis, a informação é disponibilizada em pontos predeterminados.

As WIND ALOFT são elaboradas utilizando previsão numérica do tempo e a informação disponível das radiossondagens e as imagens de satélites meteorológicos.

Saiba mais

Elas comumente têm validade de seis horas e são elaboradas pelo WAFC, sendo confeccionadas nos horários sinóticos de 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.

As cartas prognosticadas WIND ALOFT são elaboradas para os seguintes níveis de pressão medidos em hectopascais (hPa) e seus análogos níveis de voo:

Níveis de Pressão / Níveis de Voo
Carta de 850 hPa FL050
Carta de 700 hPa FL100
Carta de 500 hPa FL180
Carta de 400 hPa FL240
Carta de 300 hPa FL300
Carta de 250 hPa FL340
Carta de 200 hPa FL390
Carta de 150 hPa FL450
Carta de 050 hPa FL630
Tabela: Níveis de pressão/ níveis de voo.
Elaborado por Angel Domínguez Chovert.

A direção do vento nos pontos selecionados é fornecida em graus verdadeiros, indicada por uma barra, partindo do ponto considerado. A barra indica de onde o vento vem, isto é, a direção do vento, estimada em múltiplos de dez graus. Com respeito à velocidade, uma haste pequena indica cinco nós; uma grande, dez nós; e uma bandeira cheia, 50 nós, repetidas conforme a combinação.

Saiba mais

A temperatura nos pontos considerados é indicada em graus Celsius inteiros e, se positiva, é acompanhada do sinal positivo (+); se negativa, nenhum sinal a acompanha.

Um exemplo de uma carta WIND ALOFT pode ser encontrado na imagem abaixo.

Imagem 10: Carta prognosticada do tipo WIND ALOFT elaborada pelo Centro Mundial de Prognóstico de Área localizado em Washington (EUA) e utilizada pelo Comando da Aeronáutica no Brasil. Nível de voo: FL180.

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Cartas SIGWX
Cartas WING ALOFT

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MÓDULO 4


Reconhecer os diferentes avisos meteorológicos sobre tempo adverso e navegação aérea

Previsões especiais na meteorologia aeronáutica

SIGMET

O SIGMET (Significant Meteorological Information) é uma mensagem emitida por um Centro Meteorológico de Vigilância (CMV) relativa à ocorrência ou previsão de determinados fenômenos meteorológicos (gelo, ciclone, trovoada e turbulência) em rota e de outros fenômenos na atmosfera (cinzas vulcânicas, nuvem radioativa e vulcão) que possam afetar a segurança das operações aéreas e indicar a evolução desses fenômenos no tempo e no espaço (REDEMET, 2021).

Saiba mais

O período de validade do SIGMET não deve ser superior a quatro horas. Excepcionalmente, para SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais, o período de validade poderá se estender até seis horas.

Os SIGMET são criados usando-se as abreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos que não exijam explicações como complemento. Cada um deles é cancelado quando os fenômenos deixam de ocorrer ou quando já não se espera que eles venham a ocorrer na área (SONNEMAKER, 2009).

Saiba mais

Para voos transônicos ou supersônicos, a mensagem é denominada SIGMET SST.

No Brasil, a REDEMET (Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica), disponibiliza o SIGMET sob a forma de mensagem e representado graficamente (plotado). Na imagem a seguir, temos um exemplo de SIGMET emitido na REDEMET.

Imagem 11: Exemplo de SIGMET plotado e disponibilizado pela REDEMET.

Exemplo

Exemplo de SIGMET em formato de mensagem:
SBCW SIGMET 5 VALID 221215/221600 SBCT-CURITIBA FIR SEV TURB OBS AT 1210 UTC SBFL FL250 MOV E 20KT WKN

O significado da mensagem é o seguinte: O quinto SIGMET emitido para FIR CURITIBA identificado em linguagem clara por SBCW CURITIBA (Centro de Controle de Área) e pelo SBCT (Centro Meteorológico de Vigilância de Curitiba); a mensagem é válida das 12:15 UTC até 16:00 UTC do dia 22; turbulência severa foi observada às 12:10 UTC sobre o aeródromo de Florianópolis (SBFL) no nível 250; previsto deslocamento da turbulência para Leste com 20kt, diminuindo intensidade (SONNEMAKER, 2009).

Aviso de aeródromo

É uma mensagem confeccionada pelo pessoal que trabalha nos Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA-1), que informa sobre fenômenos meteorológicos concisos que podem afetar a segurança das aeronaves no solo e/ou instalações e serviços nos aeródromos.

Os avisos deverão conter informações de um ou mais dos seguintes elementos:

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Ciclone tropical

Trovoadas

Granizo

Neve

Precipitação congelante

Escarcha

Tempestades de areia

Tempestades de poeira

Areais ou poeira levantada pelo vento

Ventos e rajadas fortes em superfície

Trovoadas com chuva intensa

Geadas

Esses avisos não deverão ter período de validade maior que seis horas e, preferencialmente, não mais do que quatro horas. Além disso, eles devem ser encaminhados aos órgãos de tráfego aéreo.

GAMET

Previsão de fenômenos significativos GAMET (General Aviation Meteorological Information) que deverão ocorrer entre o solo e o FL 100 ou FL150 (em regiões montanhosas), dentro de uma Região de Informação de Voo (FIR) ou subárea, confeccionada por um CMA-1 e com validade de seis horas. Estes são os horários em que o GAMET é emitido: às 00, 06, 12 e 18 UTC.

GAMET é então uma previsão de área em linguagem clara abreviada para voos em níveis baixos, dentro de uma região de informação de voo ou subárea dela.

As previsões de área deverão ser emitidas para cobrir a camada entre o solo e o FL100 (ou até o FL150, nas regiões montanhosas), incluindo duas seções:

Seção 1

Relativa à informação sobre fenômenos perigosos em rota.

Seção 2

Relativa à informação adicional que requeiram os voos à baixa altura.

Veja detalhadamente cada uma das seções abaixo:

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SEÇÃO I

a) Indicativo de localidade.
b) Identificação da mensagem usando a abreviatura GAMET.
c) Grupo data-hora indicando o período de validade (ex.: VALID 180600/181200).
d) Indicativo do órgão que confeccionou a mensagem seguida de um hífen.
e) Na próxima linha, nome da IFR ou subárea desta (ex.: RECIFE FIR).
f) Média do vento de superfície em área extensa se a velocidade exceder 30kt (ex.: SFC WSPD: 10/12 35KT).
g) Áreas extensas de visibilidade abaixo de 5000m (ex.: SFC VIS: 06/08 N OF 12 DEG S 3000M).
h) Tempo significativo, isto é, trovoadas e tempestades de areia ou poeira, exceto fenômenos que um SIGMET tenha divulgado (ex.: SIGWX :11/12 ISOL TS).
i) Obscurecimento de montanhas (ex.: MT OBSC: MT SERRA DO MAR S OF 22 DEG S OBSC).
j) Áreas extensas de nebulosidade dispersas (BKN) ou (OVC) com altura menor que 300m (1000 pés) sobre o solo ou qualquer ocorrência de CB sem trovoada (ex.: CLD 06/09 OVC 800 FT N OF 18 DEG S).
k) Formação de gelo, exceto para as ocorridas em nuvens convectivas e para formação de gelo severo que tenha expedido um SIGMET (ex.: ICE: MOD FL080/100).
l) Turbulência, exceto para as ocorridas em nuvens convectivas e para formação de gelo severo que tenha expedido um SIGMET (ex.: TURB: MOD ABV FL090).
m) Ondas orográficas, exceto para as ondas orográficas severas que se tenha expedido um SIGMET (ex.: MTW: MOD ABV FL080 E OF 13 DEG S).
n) Mensagens SIGMET aplicáveis à FIR (ex.: SIGMET APPLICABLE: 3 AND 5).
o) Quando nenhum fenômeno meteorológico perigoso para voos em níveis baixos ocorrer e nenhum SIGMET for aplicável, o termo HAZARDOUS WX NIL deverá substituir todos os itens de “f” a “n”).
p) Quando um fenômeno perigoso para voos em níveis baixos ocorrer e não tiver sido incluído no GAMET, e a previsão não ocorrer ou o fenômeno não puder mais ser previsto, uma AMD GAMET deverá ser divulgada.

SEÇÃO II

r) PSYS: Centros de pressão e frentes.
s) Ventos e temperaturas em altitude para os seguintes níveis: 2.000, 5.000 e 10.000ft.
t) Nuvens (que não figurem em “j”), indicando a quantidade, o tipo e a altura da base e topo.
u) Indicação da(s) altura(s) do(s) nível(is) de 0°C, sobre o nível do terreno ou acima do nível médio do mar.
v) QNH mínimo previsto durante o período de validez (REDEMET, 2021).

AIRMET

AIRMET (Airmen’s Meteorological Information) é a mensagem expedida por um CMV, voltada para aeronaves em níveis baixos (até o FL100). É uma mensagem semelhante ao SIGMET que consiste em uma descrição concisa, em linguagem clara, abreviada, relativa à ocorrência ou previsão de fenômenos meteorológicos em rota que não tenham sido incluídos na Seção I do GAMET e que possam afetar a segurança das operações aéreas abaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), bem como a evolução desses fenômenos no tempo e no espaço.

Exemplo

Exemplo de AIRMET:
SBRE AIRMET 2 VALID 221215/221615 SBRF RECIFE FIR MOD MTW OBS AT 1205 07 DEG S 39 DEG W AT FL080 STNRY NC=

Decodificação: AIRMET de número 2 da FIR Recife com validade do dia 22 entre 1215Z e 1615Z confeccionado pelo CMV Recife. Na FIR Recife, ondas de montanha moderadas às 1205Z em 7°S 39°W no nível de voo de 8.000 pés estacionário sem variação.

AIREP

É o relatório das condições operacionais e meteorológicas produzidas por um piloto no comando de uma aeronave. O AIREP é exigido pelo pessoal de tráfego aéreo (posição da aeronave, FL, velocidade, informações sobre quando chegará ao próximo ponto de relatório e informações meteorológicas).

Estas são algumas das informações que um AIREP pode conter:

Notificações de aeronaves comuns (são feitas todas as vezes que estão previstas nos regulamentos de voo, geralmente a cada hora de viagem).

Notificações especiais de aeronaves (após as observações terem sido feitas, quando as condições operacionais permitirem).

Notificações mediante solicitação (Formulário AIREP ou por rádio).

Observações durante as operações de aproximação e decolagem (o mais rápido possível caso sejam observador turbulência, gelo etc.).

Segundo o tipo de mensagem, os AIREP podem ser designados das seguintes formas: ARP (AIREP) ou ARS (AIREP Especial).

A mensagem tem as seguintes seções:

Seção 1

Informações de posição (identificação da aeronave, posição, tempo, nível de voo ou altitude, próxima posição e hora em que será voado).

Seção 2

Informações de operações (tempo estimado de chegada, autonomia).

Seção3

Informações meteorológicas (temperatura do ar, vento, turbulência, gelo, informações suplementares [cobertura de nuvens em diferentes níveis, tempestades etc.]).

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SIGMET, Aviso de aeródromo
GAMET, AIRMET, AIREP

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Conclusão

Considerações Finais

Neste tema foram tratados aspectos relacionados aos códigos meteorológicos na aeronáutica. Especificamos o formato do código METAR, que tem como objetivo agrupar toda a informação meteorológica recopilada nas estações localizadas nos aeródromos. Também apresentamos o formato do código TAF, que contém informação sobre a previsão do tempo na área de um determinado aeroporto durante um período específico. Vimos a importância de se realizar uma correta interpretação do código TAF, que vai além da simples decodificação.

Alguns exemplos das cartas prognosticadas, SIGWX e WIND ALOFT, também foram abordados, o que permitiu entendermos melhor as diferenças entre elas, assim como a importância de cada uma. Por último, definimos todos os informes que constituem previsões especiais na meteorologia aeronáutica. As diferenças entre SIGMET, GAMET, AIRMET, AIREP e avisos de aeródromos foram abordadas de forma detalhada.

Podcast

Agora, o especialista Angel Domínguez Chovert encerra o tema falando sobre os principais tópicos abordados.

CONQUISTAS

Você atingiu os seguintes objetivos:

Interpretou o código METAR.

Interpretou o código TAF.

Interpretou as cartas prognosticadas.

Reconheceu os diferentes avisos meteorológicos sobre tempo adverso e navegação aérea.