Descrição
Principais funções e morfologia básica do tecido nervoso e do tecido sanguíneo.
PROPÓSITO
Compreender as características morfológicas e as funções dos tecidos sanguíneo e nervoso é importante para iniciar os estudos relacionados às histologias básica e aplicada, os estudos de patologia, especialmente distúrbios de circulação, e os estudos de imunologia.
OBJETIVOS
Módulo 1
Reconhecer os diferentes componentes, a estrutura geral e a função do sistema nervoso
Módulo 2
Descrever as características gerais, a função e os componentes do tecido sanguíneo, bem como a estrutura da medula óssea
Introdução
Os tecidos do corpo humano representam a conformação e a união harmônica de diferentes células com funções e características morfológicas distintas.
Neste conteúdo, iniciaremos nossa jornada pelo tecido nervoso. Você verá como são interessantes a organização e os componentes do sistema nervoso central, sistema nervoso periférico e do sistema nervoso autônomo — que, apesar do nome, é altamente influenciado pelo sistema nervoso central.
Em seguida, veremos o tecido sanguíneo, que é uma especialização do tecido conjuntivo. Conheceremos os principais componentes do sangue, os elementos figurados e o plasma, bem como suas respectivas funções. Além disso, conversaremos um pouco sobre a estrutura da medula óssea e sua importante função como fonte das células hematopoiéticas.
Prepare-se para uma jornada longa, mas muito instigante e encantadora. Vamos começar?
AVISO
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por questões de tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais materiais escritos por você devem seguir o padrão internacional de separação dos números e das unidades.
MÓDULO 1
Reconhecer os diferentes componentes, a estrutura geral e a função do sistema nervoso
Características gerais, origem e funções do sistema nervoso
O tecido nervoso, que constitui o sistema nervoso, é distribuído pelo organismo, formando uma rede interligada de comunicação. Esse sistema é responsável por detectar, transmitir e processar os estímulos sensoriais do ambiente, como calor, luz e modificações químicas, e é encarregado de coordenar o funcionamento de quase todas as funções do organismo. Desse modo, o sistema nervoso gerencia o funcionamento do nosso corpo, como a pressão sanguínea, o pH do sangue, a tensão de O2 e CO2, e a reprodução e a interação com outros seres à nossa volta.
As complexas funções desempenhadas pelo sistema nervoso dependem da geração de seus muitos tipos de células — neuronais e gliais — em quantidades e localização adequadas. A neurogênese, processo de origem e desenvolvimento do sistema nervoso, começa na terceira semana de vida do embrião humano, já com a formação dos folhetos embrionários.
No início da neurogênese embrionária, a placa neural sofre um processo de invaginação, formando o tubo neural, uma estrutura que se estende por topo o corpo do embrião. Por sua vez, o tubo neural desenvolve-se e dá origem ao encéfalo e à medula espinhal.
Encéfalo
O encéfalo é um conjunto de estruturas que estão anatomicamente e fisiologicamente conectadas. Entre essas estruturas, estão o bulbo raquidiano, o hipotálamo, o corpo caloso, o tálamo e o cerebelo.
O tecido nervoso é composto por uma complexa rede de células nervosas especializadas, como os neurônios, os oligodendrócitos, os astrócitos e as células da micróglia. Para entendermos como a sistema nervoso funciona, podemos dividi-lo em:
Sistema nervoso central (SNC)
É como um sistema operacional que coordena as ações, sendo formado pelas diferentes partes do encéfalo (cérebro e cerebelo) e medula espinhal.
Sistema Nervoso Periférico (SNP)
É a ramificação do sistema nervoso pelo corpo, formado pelos nervos e por agrupamentos de células nervosas, os gânglios nervosos. Os nervos são constituídos principalmente pelos prolongamentos dos neurônios, situados no sistema nervoso central ou nos gânglios.
O cérebro fica localizado na cavidade craniana e a medula espinhal está contida na cavidade vertebral da coluna. A comunicação nervosa do encéfalo com as partes mais distantes do sistema nervoso periférico é feita através dos neurônios que se prolongam. Alguns podem medir mais de um metro de comprimento.
Você sabia
O sistema nervoso periférico tem esse nome porque está na periferia, ou seja, além do cérebro e da medula espinhal.
Os neurônios têm como função principal a condução do impulso elétrico, e seu formato alongado é facilmente distinguível dos demais tipos celulares do tecido nervoso. As células da micróglia, neuróglia ou simplesmente glia, desempenham várias funções, incluindo a de sustentação e nutrição dos neurônios.
A morfologia dos neurônios permite a divisão básica em corpo celular e prolongamentos, de modo que encontramos no sistema nervoso central a substância branca e a substância cinzenta. Não se preocupe, veremos esses conceitos mais detalhadamente adiante.
Saiba mais
Atualmente, já existem muitas evidências de que o processo de neurogênese ocorre ao longo de toda a vida. Acredita-se que duas regiões do cérebro, a zona subventricular e o hipocampo, atuem como berço de novos neurônios, gerando precursores neuronais que se desenvolvem e se especializam no cumprimento da função de coordenar e comunicar o corpo.
A prática da atividade física regular é vista como um grande estímulo para a geração e sobrevivência de novos neurônios, ao mesmo tempo que o alcoolismo e o envelhecimento parecem contribuir para a morte e perda de função dos neurônios.
Composição e morfologia do sistema nervoso
No funcionamento do sistema nervoso, os neurônios (ou células nervosas) têm a atribuição de receber, transmitir e processar os estímulos. Quando estimulados, podem liberar moléculas mensageiras chamadas de neurotransmissores, que conseguem estimular outros neurônios e outros tipos celulares.
Existem muitos tipos de neurônios, especializados em funções específicas, mas todos possuem uma morfologia que pode ser basicamente dividida em corpo celular ou pericárdio, dendritos e axônio.
Conheceremos, então, a morfologia básica dos neurônios. Para facilitar o seu entendimento e memorização, tente desenhar um neurônio delimitando suas partes.
O corpo celular de um neurônio contém basicamente o núcleo e o citoplasma da célula, com diferentes organelas. Além de ser o centro trófico celular, apresenta função receptora e integradora de estímulos, recebendo estímulos excitatórios ou inibitórios gerados em outras células nervosas.
Na maioria dos neurônios, o núcleo é esférico e pouco corado, devido à distensão cromossômica. Outro aspecto morfológico importante é a presença de abundante retículo endoplasmático rugoso, cujas cisternas são entremeadas por polirribossomos livres.
Saiba mais
Observamos uma maior quantidade de retículo endoplasmático rugoso particularmente nos neurônios motores. O conjunto de cisternas do retículo e polirribossomos é visto ao microscópio de campo claro como manchas basofílicas espalhadas pelo citoplasma, denominadas corpúsculo de Nissl.
Neurônios motores
Os neurônios motores têm longos axônios que se estendem do SNC a músculos, órgão e glândulas.
O complexo de Golgi está presente exclusivamente no corpo celular, no qual também podemos encontrar uma quantidade moderada de mitocôndrias. Entretanto, há maior abundância destas organelas no terminal axônico. O citoplasma do corpo celular e dos prolongamentos também apresenta neurofilamentos, que são filamentos intermediários, e microtúbulos semelhantes aos de outros tipos celulares.
Os dendritos são prolongamentos em forma de ramos ou galhos de árvore especializados na recepção dos estímulos vindos do ambiente ou de outros neurônios. A maioria dos neurônios apresenta numerosos dendritos, que aumentam significativamente a área celular e, consequentemente, a quantidade de conexões e ligações que o neurônio conseguirá fazer com os axônios das outras células nervosas. Os dendritos vão se tornando mais delgados à medida que se ramificam.
Há ainda neurônios que possuem apenas um dendrito, os neurônios bipolares, mas são pouco frequentes e localizam-se em áreas específicas do sistema nervoso.
Muitos dos impulsos que chegam ao neurônio são recebidos por pequenas projeções dendríticas, chamadas espinhas ou gêmulas. Essas abundantes estruturas são o local inicial de processamento dos impulsos nervosos que chegam ao neurônio e participam da plasticidade dos neurônios relacionada à adaptação, memória e aprendizado.
O centro de processamento dos sinais recebidos fica localizado em um complexo proteico preso à superfície interna da membrana pós-sináptica, como você pode ver a seguir:
O axônio é um prolongamento único, cuja função é conduzir os impulsos que transmitem informações do neurônio para outras células. Cada neurônio contém apenas um único axônio, que apresenta comprimento e diâmetros variáveis de acordo com o tipo neuronal. Na maioria dos casos, porém, o axônio é mais longo do que os dendritos da mesma célula.
O corpo do axônio é revestido por uma substância de natureza lipídica chamada de mielina, produzida pelos oligodendrócitos no sistema nervoso central e pelas células de Schwann no sistema nervoso periférico. A bainha de mielina reveste o axônio em segmentos e permite a condução mais rápida dos impulsos nervosos. As fibras nervosas amielínicas, ou seja, sem o revestimento de mielina, apresentam uma velocidade menor de transmissão do impulso elétrico. Os pontos de secção da bainha de mielina são conhecidos por nódulos de Ranvier.
Geralmente, o axônio deriva do cone de implantação, uma estrutura piramidal do corpo celular. Nos neurônios que possuem axônios mielinizados, a região entre o cone de implantação e o início da bainha de mielina é denominada segmento inicial. Esse local recebe muitos estímulos, dos quais pode se originar um potencial de ação cuja propagação é o impulso nervoso.
Além disso, encontramos muitos canais iônicos no segmento inicial, que são importantes para a geração do impulso.
Atenção
Não é frequente a presença de organelas no citoplasma do axônio, também conhecido por axoplasma. A parte mais terminal de um axônio, ou telodentro, costuma ser bem ramificada para aumentar a área de contato e assim facilitar a comunicação com outras células.
Você sabia
Traumas que acarretem a lesão parcial ou total do axônio podem levar o indivíduo à perda da sensibilidade ou até, em casos mais graves, a paralisias permanentes.
Conhecemos a estrutura de um neurônio, mas e agora, como são os outros tipos celulares? Vamos conhecê-los?
Células da glia, micrógila ou neuroglia
A neuróglia compreende vários tipos celulares encontrados no sistema nervoso central, ao lado dos neurônios. De maneira geral, estima-se a existência de 10 células da glia para cada neurônio, de modo a fornecer um microambiente adequado para as células nervosas, além de cumprirem outras funções.
Na figura a seguir, vemos os tipos celulares encontrados no SNC.
Então, a partir de agora, conheceremos esses tipos celulares e os papéis que desempenham.
Astrócitos
São células de morfologia estrelada, com múltiplas projeções no corpo celular. Apresentam feixes de filamentos intermediários, constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular. Os astrócitos conectam os neurônios aos capilares sanguíneos e a uma camada delgada que reveste o sistema nervoso central, a pia-máter. Além de cumprirem a função de sustentação, também participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios.
Outras funções dos astrócitos incluem a regulação de várias atividades neuronais e a comunicação com outros astrócitos por meio das junções comunicantes, formando uma rede pela qual informações podem transitar de um local a outro e alcançar regiões distantes do sistema nervoso central.
Células microgliais ou micróglia
São células pequenas e alongadas, de prolongamentos curtos e irregulares. São facilmente identificadas nas lâminas histológicas, pois apresentam núcleos escuros e alongados, ao contrário dos núcleos esféricos das outras células. Eventos inflamatórios no sistema nervoso central estão fortemente associados a ativação dessas células, que retraem seus prolongamentos e assumem a morfologia de macrófagos, fagocitando os agentes estranhos e apresentando antígenos.
Essas células também produzem mediadores inflamatórios, como citocinas, e atuam no processo de reparo tecidual.
Células ependimárias
São células epiteliais colunares, às vezes ciliadas, que facilitam o movimento do líquido cefalorraquidiano. Revestem os ventrículos cerebrais e o canal da medula espinhal.
Oligodendrócitos e células de Schwann
São células que possuem prolongamentos que envolvem os axônios, produzindo a bainha de mielina, um isolante elétrico para os neurônios do sistema nervoso central. Tanto os oligodendrócitos quanto as células de Schwann possuem a mesma função, a única diferença é que os oligodendrócitos envolvem as fibras do sistema nervoso central e as células de Schwann envolvem as fibras periféricas.
As células nervosas e seus prolongamentos possuem dimensões e formas muito variáveis. De acordo com a morfologia, os neurônios podem ser classificados em:
Neurônios bipolares
Possuem um dendrito e um axônio.
Neurônios multipolares
Possuem mais de dois prolongamentos celulares.
Neurônios pseudounipolares
Possuem prolongamento dividido em dois, sendo um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central.
Atenção
A grande maioria dos neurônios é do tipo multipolar. Os neurônios bipolares são geralmente especializados em funções sensoriais, como a visão e o olfato, e estão localizados nos gânglios vestibular e coclear. Os neurônios pseudounipolares são encontrados nas áreas sensoriais da medula espinhal e participam da percepção sensorial do ambiente, como o calor e frio.
No córtex cerebelar (região interna do cerebelo), encontramos um tipo interessante de neurônio multipolar, a célula de Purkinje. Esse tipo celular apresenta uma extensa composição dendrítica, semelhante a uma árvore, e possui a função de regulação motora, liberando neurotransmissores inibitórios.
Os neurônios também podem ser classificados de acordo com a sua função. Aqueles que regulam órgãos efetores, como músculos e glândulas, são classificados como neurônios motores.
Você sabia
Os axônios dos neurônios motores da medula espinhal, que inervam os músculos do pé, possuem cerca de 1 metro de comprimento!
Já os neurônios sensoriais têm a capacidade de perceber e reagir a estímulos internos e externos, tais como a temperatura e a luz. Existem ainda, os interneurônios, que estabelecem a comunicação entre os demais neurônios, formando uma rede complexa e interligada.
Organização dos sistemas nervosos central, periférico e autônomo
Como você já sabe, o sistema nervoso central é formado pelo cérebro, pelo cerebelo e pela medula espinhal. Quando essas estruturas são seccionadas, percebemos uma região esbranquiçada, a substância branca, e uma região acinzentada, a substância cinzenta.
Essa diferença de coloração deve-se à presença da mielina, que veremos mais adiante.
Substância branca
Não possui corpos de neurônios, sendo formada somente pelos axônios mielinizados, oligodendrócitos e outras células da glia.
Substância cinzenta
É formada pelos corpos neuronais, dendritos, células da glia e a porção inicial não mielinizada dos axônios.
Predominante na superfície do cérebro e cerebelo (córtex), é na substância cinzenta que ocorrem as sinapses do sistema nervoso central. As partes mais centrais são ocupadas pela substância branca, na qual encontramos grupos de neurônios formando ilhas de substância cinzenta.
Em algumas regiões do córtex cerebral, os neurônios sensoriais recebem e processam impulsos aferentes, já em outras áreas, os neurônios motores (eferentes) geram impulsos que controlarão os movimentos voluntários. O córtex cerebelar apresenta três camadas:
1ª
A molecular, mais externa e formada por células esparsas.
2ª
A central, com grandes células de Purkinje.
3ª
A granulosa, mais interna e formada pelos menores neurônios do organismo.
Na medula espinhal seccionada transversalmente, vemos a substância branca na parte externa e a substância cinzenta mais interna, na forma da letra H. O traço horizontal apresenta um orifício, corte do canal central medular, revestido por células ependimárias. Os traços verticais formam os cornos anteriores, que contêm neurônios motores, e os cornos posteriores, que recebem as fibras sensoriais dos neurônios situados nos gânglios dos nervos espinhais.
O sistema nervoso central está contido e protegido pela caixa craniana e pelo canal vertebral. Além disso, é revestido por membranas de tecido conjuntivo, as meninges, formadas por três camadas:
Dura-máter
Camada mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso e contínuo com o periósteo dos ossos cranianos.
Aracnoide
Camada central, formada por tecido conjuntivo avascular, com uma parte membranosa em contato com a dura-máter e outra parte constituída por traves conjuntivas, que a ligam à pia-máter. O espaço subaracnóideo, cheio de líquor, constitui um colchão hidráulico que protege contra traumatismos no sistema nervoso.
Pia-máter
Camada mais interna e ricamente vascularizada, aderente ao sistema nervoso, mas sem contato direto com as células ou fibras nervosas.
Você sabia
Os plexos coroides são dobras da pia-máter ricas em capilares fenestrados e dilatados que penetram os ventrículos cerebrais. A principal função dos plexos coroides é secretar continuamente o líquor, que ocupa as cavidades dos ventrículos, o canal central da medula, o espaço subaracnóideo e os espaços perivasculares. O líquor é importantíssimo para o metabolismo do sistema nervoso central e oferece proteção contra traumatismos.
Os vasos sanguíneos penetram o tecido nervoso pelos túneis revestidos por pia-máter, os espaços perivasculares, que desaparecem antes da transição para os capilares, totalmente envolvidos pelos prolongamentos dos astrócitos.
Ainda como mecanismo importante de proteção ao sistema nervoso, temos a barreira hematoencefálica, composta principalmente por células endoteliais que possuem fortes junções oclusivas. Devido à menor permeabilidade dos capilares sanguíneos do tecido nervoso, a barreira hematoencefálica controla estritamente a entrada ou saída de substâncias, como antibióticos, toxinas e agentes químicos. A seletividade é tão sofisticada que, em casos de meningite bacteriana, apenas algumas classes específicas de antibióticos conseguem atravessar a barreira e combater a infecção.
As fibras nervosas são constituídas por um axônio e as bainhas que o envolvem. O conjunto das fibras forma os feixes do sistema nervoso central e os nervos no sistema nervoso periférico. Todos os axônios do tecido nervoso maduro são envolvidos por dobras únicas ou múltiplas de uma célula envoltória: a célula de Schwann, nas fibras periféricas, e os oligodendrócitos, no sistema nervoso central.
Quando os axônios são envolvidos por apenas uma única dobra, temos as fibras nervosas amielínicas. Por outro lado, abundantes envoltórios concêntricos revestem os axônios com maior diâmetro, formando a bainha de mielina das fibras mielínicas. Portanto, a mielina é constituída por diversas camadas de membrana celular, que contém uma maior proporção lipídica que as membranas em geral.
O sistema nervoso periférico é composto pelos gânglios, pelos nervos e por suas terminações. Os nervos estabelecem a comunicação entre os centros nervosos e os órgãos efetores e sensoriais. A maioria dos nervos é misto, composto por fibras aferentes, que levam as informações internas e externas para os centros nervosos e por fibras eferentes, que levam os impulsos do centro nervoso para os órgãos efetores comandados por ele. Entretanto, os nervos sensoriais contêm apenas fibras aferentes e os nervos motores são formados apenas por fibras eferentes.
O agrupamento de neurônios fora do sistema nervoso central constitui os gânglios nervosos. Essas estruturas, geralmente esféricas, são associadas aos nervos e protegidas por cápsulas conjuntivas. Os gânglios são muito importantes para a comunicação nervosa, pois funcionam como estações de conexão entre as partes do sistema nervoso no organismo. Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser aferentes ou eferentes.
Por último, apresentaremos o sistema nervoso autônomo, que é anatomicamente formado por aglomerados de células nervosas localizadas no sistema nervoso central, pelas fibras derivadas dos nervos cranianos e espinhais e pelos gânglios situados no curso dessas fibras.
Saiba mais
Apesar do nome, o sistema nervoso autônomo é influenciado pela atividade do sistema nervoso central e atua principalmente na regulação de algumas atividades involuntárias do organismo, como o ritmo cardíaco e a secreção glandular, mantendo a hemostasia.
O sistema nervoso autônomo pode ser dividido em dois ramos:
Sistema nervoso simpático:
As estruturas que formam o sistema nervoso simpático se localizam nas regiões torácica e lombar da medula espinhal.
Sistema nervoso parassimpático:
Os núcleos do sistema nervoso parassimpático podem ser encontrados nas regiões cranial e sacral (porção final da coluna vertebral).
POTENCIAL DE MEMBRANA E SINAPSE
Assista a este vídeo em que a especialista Gabriela Cardoso Caldas fala sobre as características gerais do potencial de membrana das células nervosas e transmissão sináptica.
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MÓDULO 2
Descrever as características gerais, a função e os componentes do tecido sanguíneo, bem como a estrutura da medula óssea
Características gerais e função do sistema sanguíneo
O sangue é uma das especializações do tecido conjuntivo e é constituído por células sanguíneas — hemácias, plaquetas e vários tipos de leucócitos — e pelo plasma, parte líquida na qual as células estão suspensas.
Você sabia
Em um adulto de 70 quilogramas, o volume sanguíneo total é de aproximadamente 5 litros, correspondendo a 7% do peso corporal. O sistema circulatório, mantém o movimento regular e unidirecional do sangue para o restante do corpo a partir das contrações rítmicas do coração, principalmente.
Esses componentes podem ser separados por centrifugação, caso o sangue seja colocado na presença de anticoagulantes (heparina, por exemplo). Nesse processo, é possível visualizar a formação de várias camadas que refletem a diversidade dos componentes:
Você sabia
O hematócrito é o resultado obtido pela sedimentação sanguínea e é realizado em tubos de vidro com dimensões padronizadas. A análise do hematócrito possibilita estimar o volume de sangue ocupado pelos eritrócitos (hemácias) em relação ao sangue total.
A principal função do sangue é atuar como meio de transporte. Os leucócitos, como veremos com mais detalhes, desempenham várias funções de defesa do corpo e são a primeira barreira contra agentes invasores e nocivos. Por intermédio do sangue, essas células percorrem o corpo, atravessam por diapedese a parede dos vasos e se concentram nos tecidos inflamados ou infeccionados.
Diapedese
Saída ativa de leucócitos do sistema circulatório, por movimentos ameboides.
Além dos leucócitos, o sangue transporta outras várias substâncias e moléculas. É o caso do oxigênio, ligado à hemoglobina das hemácias, e do gás carbônico, ligado à hemoglobina e a outras proteínas dos eritrócitos, ou dissolvido no plasma. O plasma também transporta nutrientes, distribuindo-os pelo organismo, e resíduos metabólicos, que são levados até os órgãos de excreção para serem removidos.
O sangue é veículo de distribuição de hormônios e outras substâncias reguladoras, possibilitando a troca de mensagens químicas entre órgãos distantes. Atua, ainda, no equilíbrio acidobásico, osmótico e térmico do organismo.
Saiba mais
No entanto, nem tudo é vantagem: células cancerosas também podem ser transportadas para longe de seus locais de origem pela corrente sanguínea, causando metástase.
Sangue: elementos figurados e plasma
O plasma é uma solução aquosa que contém componentes de pequeno e elevado peso molecular, incluindo proteínas, gases, hormônios e nutrientes. As proteínas plasmáticas correspondem a 7% do plasma e os sais inorgânicos a 0,9%, sendo o restante formado por compostos orgânicos diversos, tais como aminoácidos, vitaminas, hormônios e glicose.
Todos esses solutos ajudam na manutenção da hemostasia, um estado de equilíbrio dinâmico que oferece pH e osmolaridade ideais para o metabolismo celular.
Componentes do plasma |
|
---|---|
Água |
91 – 92% |
Proteínas (albumina, globulinas, fibrinogênio) |
7 – 8% |
Outros solutos
|
1 – 2% |
Adaptado de Sangue. ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Ross Histologia: texto e atlas. 7. ed, p. 442.
As proteínas plasmáticas consistem principalmente em albumina, globulinas (alfa, beta e gama) e fibrinogênio.
É a menor proteína plasmática e o principal constituinte proteico do plasma, representando cerca de metade do total de proteínas plasmáticas. É produzida no fígado, atua como transportadora de hormônios, como a tiroxina, e de metabólitos, como a bilirrubina e fármacos. Essa proteína também é responsável por exercer o gradiente de concentração entre o sangue e o líquido extracelular tecidual.
Mas como isso acontece?
As proteínas plasmáticas como a albumina são responsáveis por exercer uma importante pressão sobre a parede dos vasos sanguíneos, chamada de pressão osmótica ou pressão coloidosmótica. Essa pressão é essencial para regular e manter o equilíbrio entre os fluidos existentes no meio intra e extracelular, nesse caso, entre sangue e volume de líquido tecidual (chamado de intersticial).
Caso uma quantidade significativa de albumina extravase dos vasos sanguíneos ou se perca para a urina, a pressão coloidosmótica do sangue diminui e o resultado é o acúmulo de líquido nos tecidos, o edema.
Incluem as imunoglobulinas (gamaglobulinas) e as globulinas não imunes (alfa e betaglobulinas). As imunoglobulinas são os anticorpos, moléculas do sistema imune secretadas pelos plasmócitos.
Já as globulinas não imunes são secretadas pelo fígado e ajudam a manter a pressão osmótica dentro do sistema circulatório. Também transportam substâncias como o cobre, o ferro e a proteína hemoglobina. As lipoproteínas, fatores de coagulação e outras moléculas pertencem à classe das globulinas não imunes.
É produzido no fígado e representa a maior proteína plasmática. No processo de coagulação, o fibrinogênio solúvel é transformado na proteína insolúvel, a fibrina. Quando o sangue é removido da circulação, ele coagula imediatamente. O coágulo consiste em um aglomerado de eritrócitos e plaquetas envolvido em uma rede de fibrina.
Durante a coleta de sangue, para impedir a coagulação, utilizam-se tubos com anticoagulante na coleta, como o citrato ou heparina. O citrato liga-se aos íons cálcio, essenciais para o início da coagulação; a heparina desativa os fatores de coagulação presentes no plasma. O plasma sem os fatores de coagulação é denominado soro.
Elementos figurados
Geralmente, estudamos as células sanguíneas a partir de esfregaços sanguíneos, nos quais uma gota de sangue é espalhada sobre uma lâmina e as células ficam separadas. Esses esfregaços são corados com misturas de corantes especiais, que contém eosina (corante ácido), azul de metileno (corante básico) e azures (corantes básicos de cor púrpura). Com isso, as estruturas acidófilas coram-se de rosa, as basófilas coram-se de azul e as que fixam os azures, as azurófilas, de roxo. Você verá que essas características são importantes para identificarmos as células sanguíneas.
Os eritrócitos, ou hemácias nos mamíferos, são células anucleadas desprovidas das organelas típicas. Em condições normais, essas células não saem do sistema circulatório, permanecendo sempre no interior dos vasos. Contêm grande quantidade de hemoglobina, uma proteína transportadora de O2 e CO2. A hemoglobina liga-se ao oxigênio para distribuí-los aos tecidos e, posteriormente, liga-se ao dióxido de carbono para sua remoção. Como a hemoglobina é uma proteína básica, os eritrócitos são acidófilos e coram-se pela eosina.
As hemácias humanas apresentam morfologia de disco bicôncavo, o que proporciona uma grande superfície celular e, consequentemente, facilita as trocas gasosas.
Saiba mais
Outra característica importante é a flexibilidade, pois as hemácias sofrem deformações para passar com facilidade pelos capilares mais finos, sem se romper. O tempo de vida dos eritrócitos é de aproximadamente 120 dias e estima-se que, diariamente, 1% dos eritrócitos sejam removidos da circulação. A maioria das células velhas são fagocitadas por macrófagos do baço, do fígado e da medula óssea, órgão que também produz continuamente novos eritrócitos para repor as células perdidas.
Os leucócitos representam um grupo de células esféricas, produzidas na medula óssea ou em tecidos linfoides, que permanecem temporariamente no sangue. O destino dessas células são os tecidos, onde atuam no combate de agentes patogênicos e substâncias nocivas. Eles são classificados em dois grupos, os granulócitos e os agranulócitos, que vamos conhecer melhor a seguir:
Granulócitos
Apresentam grânulos citoplasmáticos e núcleo de formato irregular, e são divididos em neutrófilos, eosinófilos e basófilos.
Agranulócitos
Não possuem granulações específicas e apresentam núcleo mais regular. São divididos em linfócitos e monócitos.
Conheceremos a seguir cada uma dessas células.
São os leucócitos mais abundantes e também os granulócitos mais comuns. No esfregaço sanguíneo, são facilmente identificados pelos núcleos multilobados, formados por dois a cinco lóbulos (mais frequentemente formados por três) e, por isso, são também chamados de polimorfonucleares. O citoplasma do neutrófilo apresenta predominantemente grânulos azurófilos (lisossomos), que contêm proteínas que atuarão na digestão e morte de microrganismos, e grânulos específicos, envolvidos no combate a microrganismos, reposição da membrana e proteção contra antioxidantes.
O neutrófilo é uma célula em estágio final de diferenciação e realiza pouca síntese proteica. Por isso, apresenta retículo endoplasmático rugoso e complexo de Golgi pouco desenvolvidos, raros ribossomos livres e poucas mitocôndrias.
Constituem apenas 1% a 3% do total de leucócitos. São ligeiramente maiores que os neutrófilos, com núcleo geralmente bilobado. Além do núcleo, as granulações ovoides são uma das principais características para identificação dos eosinófilos, devido ao tamanho dessas granulações, geralmente maiores que as dos neutrófilos, e ao fato de serem acidófilas (coradas pela eosina). São células que atuam nas reações alérgicas, inflamações crônicas e no combate a infecções parasitárias (helmintos e protozoários, principalmente). Possuem retículo endoplasmático, mitocôndrias e complexo de Golgi pouco desenvolvidos.
São células de núcleo volumoso, com forma irregular e geralmente com aspecto de S. Os basófilos são difíceis de serem encontrados nos esfregaços sanguíneos, pois constituem menos de 2% dos leucócitos. Apresentam citoplasma repleto de grânulos, geralmente maiores que os do neutrófilo e do eosinófilo, que acabam muitas vezes escondendo o núcleo. Os grânulos são metacromáticos, por conta da heparina, mas também contêm histamina e fatores quimiotáticos para os outros granulócitos. Além das proteínas contidas nos grânulos, os basófilos também secretam outros mediadores inflamatórios, como citocinas, e estão envolvidos nas reações de hipersensibilidade e na anafilaxia.
Metacromáticos
Apresentam uma cor diferente da cor do corante utilizado.
Fatores quimiotáticos
Fatores químicos que orientam a locomoção de células através de um gradiente de concentração.
São células que apresentam citoplasma escasso, demonstrado nos esfregaços como um anel delgado em volta do núcleo esférico. O citoplasma é pobre em organelas, com uma quantidade moderada de ribossomos livres. Apresentam discreta basofilia, corando-se em azul claro.
Os linfócitos possuem tempo de sobrevivência variável, podendo ser de alguns dias até muitos anos. Ao contrário dos demais leucócitos, que não retornam ao sangue após a atuação nos tecidos, os linfócitos recirculam continuamente. Dependendo das moléculas de superfície, podem ser separados em linfócitos B, linfócitos T e células natural killer (NK).
As células natural killer são programadas durante o seu desenvolvimento para matar determinadas células infectadas por vírus e alguns tipos de células tumorais. São maiores que os linfócitos B e T e exibem vários grânulos azurófilos citoplasmáticos grandes, facilmente identificados pela microscopia óptica. Desse modo, são também denominados grandes linfócitos granulares.
Como agentes de defesa imunológica, os linfócitos combatem os agentes infecciosos principalmente por meio da produção de imunoglobulinas (linfócitos B) e resposta citotóxica mediada por células (linfócitos T e células NK).
São os maiores leucócitos circulantes e apresentam núcleo ovoide, em forma de ferradura ou de rim, mais claro que o dos linfócitos. O citoplasma é basófilo e apresenta vários grânulos azurófilos (lisossomos) quase imperceptíveis ao microscópio de campo claro. Possuem muitas mitocôndrias pequenas, retículo endoplasmático rugoso pouco desenvolvido e grande complexo de Golgi, que participa da formação dos grânulos. A superfície celular mostra muitas microvilosidades e vesículas de pinocitose. Os monócitos permanecem poucos dias no sangue e logo penetram nos tecidos, transformando-se em macrófagos.
As plaquetas são fragmentos citoplasmáticos anucleados derivados de células gigantes e poliploides da medula óssea, os megacariócitos. Possuem forma de disco e atuam na vigilância contínua dos vasos sanguíneos, na formação do coágulo sanguíneo e no reparo do tecido lesado. As plaquetas permanecem no sangue por 10 dias e tendem a aparecer aglutinadas nos esfregaços sanguíneos. Apresentam grânulos corados em púrpura, os cromômeros, contido numa parte azul-clara, o hialômero.
Medula óssea: estrutura, localização e função
A medula óssea, encontrada no canal medular dos ossos longos e nas cavidades dos ossos esponjosos, é um órgão volumoso e muito ativo. No indivíduo adulto, ela produz por dia cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e 1 bilhão de granulócitos por quilograma de peso corporal. Essa notável produção de elementos figurados do sangue é altamente regulada e ajustada de acordo com as necessidades do organismo.
Existem dois tipos de medula óssea:
Vermelha
Ou hematógena, denominada dessa forma por conta dos numerosos eritrócitos em diferentes estágios de maturação.
Amarela
Que não produz células sanguíneas e contém grande quantidade de adipócitos.
Mas qual é a importância da medula óssea amarela?
Ela retém células-tronco e em alguns casos, como intoxicação, irradiação ou hemorragias, pode se transformar em medula vermelha e retornar à produção de células sanguíneas!
Entenda a diferença da coloração da medula óssea no decorrer da sua vida.
No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha, destinada à produção das células sanguíneas.
Porém, com o avançar da idade, ocorre a substituição para a medula amarela, ficando a medula vermelha restrita a locais como o esterno, vértebras, costela e na díploe dos ossos do crânio.
Em adultos jovens, ainda podemos encontrar a medula vermelha nas epífises proximais do fêmur e do úmero.
Atenção
Em ambos os tipos de medula existem acúmulos de linfócitos, os chamados nódulos linfáticos, mas não existem vasos linfáticos.
A medula óssea vermelha apresenta dois compartimentos: o compartimento do estroma medular e o compartimento das células hematopoiéticas .
Células hematopoiéticas
Células tronco que dão origem às células sanguíneas.
O estroma medular é uma rede constituída por células adiposas, fibroblastos, células estromais, células endoteliais, macrófagos e vasos sanguíneos. As células endoteliais, as células estromais e os fibroblastos são fonte dos fatores para o crescimento hematopoiético e das citocinas que regulam a produção das células sanguíneas. Além disso, as células endoteliais funcionam como uma barreira seletiva, impedindo que células em estágios imaturos deixem a medula e permitindo que células maduras cheguem à corrente sanguínea. Os adipócitos atuam como uma fonte local de energia, mas também sintetizam fatores de crescimento. Já os macrófagos removem as células apoptóticas e resíduos de células envelhecidas.
Os vasos sanguíneos chegam à medula óssea perfurando a superfície do osso. A artéria nutridora entra no meio da diáfise de um osso longo e se ramifica na artéria longitudinal central, que origina o plexo capilar medular contínuo com os sinusoides medulares. Os extensos sinusoides desembocam na veia longitudinal central, fazendo com que as células hematopoiéticas maduras alcancem a circulação sanguínea.
O compartimento das células hematopoiéticas consiste em três principais populações celulares:
- as células-tronco hematopoiéticas, que dão origem às células sanguíneas e são capazes de autorrenovação;
- as células precursoras comprometidas, células-tronco responsáveis pela geração das linhagens celulares (linhagem mieloide e linhagem linfoide);
- e células em diferentes estágios de maturação, que se desenvolvem a partir de células chamadas unidades formadoras de colônia (UFC).
Para entender melhor esse cenário, observe a imagem a seguir:
Você viu que as células-tronco comprometidas com a linhagem mieloide originam as unidades formadoras de colônia responsáveis pela geração dos eritrócitos, plaquetas, basófilos e eosinófilos. Os monócitos e neutrófilos derivam de uma UFC comum granulócito-macrófago. A célula-tronco linfoide gera a população de linfócitos B, na medula, e de células T, que completam seu estado de maturação no timo.
ASPECTOS INICIAIS DA HEMATOPOIESE
Assista a este vídeo em que a especialista Gabriela Cardoso Caldas fala sobre os aspectos básicos da formação dos elementos figurados do sangue.
Verificando o aprendizado
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Conclusão
Considerações Finais
Após um longo caminho, chegamos ao fim da nossa conversa sobre o tecido sanguíneo e o tecido nervoso. Inicialmente, estudamos o incrível tecido nervoso, que forma o sistema nervoso. Fomos apresentados aos principais tipos celulares e suas funções, bem como à estrutura geral e organização dos sistemas nervosos central, periférico e autônomo.
Por último, aprendemos sobre as funções dos diferentes componentes do sangue, que são os elementos figurados e o plasma, e aprendemos sobre a importância e a estrutura da medula óssea. Discutimos acerca da estrutura e função dos principais vasos sanguíneos, os aspectos histológicos do coração e características importantes do sistema vascular linfático, que drena o líquido intersticial e desemboca nas grandes veias próximas ao coração.
Podcast
Agora, a conteudista Gabriela Cardoso Caldas encerra abordando os principais assuntos do tema.
CONQUISTAS
Você atingiu os seguintes objetivos:
Reconheceu os diferentes componentes, a estrutura geral e a função do sistema nervoso.
Descreveu as características gerais, a função e os componentes do tecido sanguíneo, bem como a estrutura da medula óssea.
Descreveu a estrutura dos diferentes vasos sanguíneos, bem como a histologia básica do coração e a importância do sistema vascular linfático.