Descrição

Estudo da tomografia computadorizada e técnicas radiográficas utilizadas para seleção de parâmetros na formação da imagem seccional.

PROPÓSITO

Compreender a tomografia computadorizada por meio das descobertas relativas à sua história, dos avanços tecnológicos e parâmetros de controle associados à formação da imagem.

OBJETIVOS

Módulo 1

Reconhecer a história da tomografia

Módulo 2

Reconhecer a geração de dados correlacionada à formação da imagem e as principais modalidades em TC

Módulo 3

Identificar os ajustes de protocolos em tomografia computadorizada

Introdução

A tomografia computadorizada (TC) foi um marco na história da medicina e desde a sua introdução, nos anos 1970, proporcionou grande avanço na área médica. Trouxe benefícios incontestáveis para o diagnóstico médico a partir da análise de imagens seccionais. É um método capaz de formar imagens seccionais do organismo humano utilizando a radiação ionizante liberada por uma fonte emissora que gira 360 graus ao redor do objeto, com emissão contínua de raios X.

Os princípios físicos da TC são similares aos da radiografia convencional, na qual tecidos que apresentam composições distintas absorvem a radiação X de maneira diferente. Quando os tecidos são transpostos por raios X, os mais densos absorvem mais radiação quando comparados com tecidos menos densos.

Desse modo, a TC evidencia a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo que está sob análise, traduzindo essas variações em imagens numa escala de cinza. Cada pixel da imagem representa a média da absorção dos tecidos nesse local, expresso em unidades de Hounsfield (nome dado em homenagem ao idealizador do primeiro aparelho de TC).

MÓDULO 1


Reconhecer a história da tomografia

O histórico predecessor da tomografia e os raios X como elementos essenciais para o método

Segundo Nacif e Dos Santos (2009), em 8 de novembro de 1895, um professor de Física teórica, o doutor Wilhelm Conrad Roentgen, descobriu os raios X, em Wurzburg, na Alemanha. Ele realizava experiências com ampolas de Hittorf (Johann Wilhelm Hittorf – físico alemão) e Crookes (William Crookes – físico e químico inglês). Ao anoitecer do dia 8 de novembro de 1895, Roentgen escolheu um dos tubos Hittorf-Crookes de que dispunha em uma estante de seu laboratório, recobriu-o com cuidado, usando uma cartolina preta, escureceu totalmente o laboratório e ligou o tubo aos eletrodos da bobina de Ruhmkorff.

Ao passar a corrente de alta tensão através do tubo, verificou que nenhuma luz visível atravessara a cartolina preta que o revestia. Preparava-se para interromper a corrente de alta tensão quando percebeu que a cerca de 1 metro do tubo, havia uma luz fraca. Sem entender o que se passava, Roentgen acendeu um fósforo e, com surpresa, verificou que a forma da misteriosa luz era um pequeno écran de platinocianeto de bário deixado sobre um banco. Roentgen sabia que a luz do écran não provinha dos raios catódicos e que pela distância, seria ela algum tipo de radiação. Sem saber qual a radiação, deu-lhe o nome de raios X.

Radiografia da mão de Anna Bertha Ludwig (esposa de Wilhelm).

Em dezembro de 1895, Roentgen fez a primeira radiografia da História, de uma das mãos de Anna Berta Ludwig Roentgen, sua esposa, em mais ou menos 15 minutos de exposição.

O experimento de Wilhelm culminou no surgimento dos raios X, elemento que serve como base para a tomografia computadorizada, modalidade diagnóstica que se utiliza da radiação ionizante para o entendimento corporal humano em planos (axial, coronal e sagital) com base em cálculos matemáticos, um tubo de raios X, uma mesa de exames e elementos detectores que transformam a captação em um sinal elétrico e, posteriormente, em informação que vai gerar a imagem após um complexo processamento computacional desenvolvido a partir de softwares.

O histórico de evolução da invenção

Em 1972, foi apresentado por Ambrose e Hounsfield um novo método de utilização da radiação ionizante com a finalidade de medir as diferentes densidades corpóreas, obtendo imagens, primeiramente do encéfalo, com finalidades diagnósticas. Esse método se desenvolveu por cerca de 10 anos, sendo realizadas diversas medições de transmissão dos fótons de raios X, em múltiplos ângulos e, a partir desses valores, os coeficientes de absorção pelos diversos tecidos seriam calculados pelo computador e apresentados em uma tela, indo do branco ao preto (teoria das tonalidades de cinza). Os pontos formariam uma imagem correspondente à secção axial do cérebro, que poderia ser estudada posteriormente. Hounsfield apostava que um feixe de raios X continha mais informações do que aquela que seria possível capturar com o filme e imaginou que um sistema computacional formaria sua teoria de aumento de informações e posterior avanço diagnóstico.

Godfrey Newbold Hounsfield.

O notório Hounsfield nasceu em Nottinghamshire, na Inglaterra, no dia 28 de agosto de 1919. Era o irmão mais novo de uma família de cinco irmãos. No final do ano de 1939, ingressou na Royal Air Force-RAF (Força Aérea Real Britânica) como voluntário. Lutou na Segunda Grande Guerra Mundial e, logo após a guerra, obteve uma bolsa de estudos para ingressar no curso de engenharia mecânica e elétrica na Casa Faraday, em Londres.

Uniu-se ao grupo de pesquisas da Eletric and Musical Industries – EMI, em 1951. Em 1967, transferiu-se para o Laboratório Central de Pesquisas da EMI.

A EMI, nessa época, era uma empresa quase totalmente voltada para a fabricação de discos e componentes eletrônicos e não tinha nenhuma experiência com equipamentos radiológicos. Os Beatles, que gravavam na época para o selo, foram os responsáveis pelo apoio financeiro mais significativo para a companhia. O então Departamento de Saúde foi procurado por Hounsfield e pelos radiologistas James Ambrose e Louis Kreel para financiar, junto com a EMI, o desenvolvimento de um scanner para a cabeça.

1972

O radiologista Ambrose orientou clinicamente e alavancou o primeiro experimento, utilizando um protótipo de scanner (tomógrafo) para cabeça da EMI, o Mark 1, no ano de 1972. Logo depois, o Departamento de Saúde solicitaria mais 3 scanners.


1975

Em 1975, numa conferência em Bermuda, Hounsfield anunciou um scanner capaz de estudar outras partes do corpo humano. Esse pronunciamento foi recebido com aplausos de pé, do seletíssimo público local.

Em 1972, Hounsfield ganhou o prêmio MacRobert, a mais alta condecoração do Reino Unido dedicada a inovações científicas. Em 1975, recebeu o prêmio Lasker, nos Estados Unidos da América. Em 1979, junto com Cormack, recebeu o prêmio Nobel de Medicina, principal laurel da medicina, pelo feito iniciado antes de 1972, cujo reconhecimento tardio não diminuiu as honras e não causou demérito ao poder efetivo de sua invenção. Em 1981, foi condecorado “Sir” pela rainha da Inglaterra.

Em 1994, foi eleito Honorary Fellow da Academia Real de Engenharia. Continuou a trabalhar depois de sua aposentadoria oficial, em 1986, como cientista e consultor da EMI, e trabalhou em alguns hospitais na Inglaterra.

Hounsfield foi um homem que contribuiu enormemente com o seu esforço e empenho, sempre à frente do seu tempo, para o avanço da medicina e do radiodiagnóstico.

Por falta de intervenção e apoio matemático, a tomografia computadorizada (TC) se desenvolveu no início da década de 1960 de forma muito lenta, mas, em 1964, Allan Cormack entrou com a ajuda matemática fundamental para o problema da reconstrução. Ele estudava a distribuição dos coeficientes de atenuação do corpo para que o tratamento por radioterapia pudesse ser bem direcionado para o tumor alvo. Além disso, estava criando um algoritmo matemático para reconstrução tridimensional da distribuição da concentração de radionuclídeos, a partir dos dados coletados de um equipamento de câmara-pósitron, desenvolvido em 1962.

(CARVALHO, 2007, p. 61).

Allan Cormack

Allan McLeod Cormack (1924 — 1998) foi um físico sul-africano laureado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1979 por ter participado do aprimoramento do diagnóstico de doenças pela tomografia axial computadorizada.

Foi exatamente nessa época que surgiu um engenheiro de radares, representante da EMI, interessado em desenvolvimento computacional e criador do primeiro computador de transistores da Inglaterra. Hounsfield apresentava ideias de estudar o interior de objetos, utilizando a reconstrução obtida pela absorção de radiação pelos componentes tridimensionais (objetos tridimensionais).

Hounsfield foi o criador de um protótipo que demorava 150 minutos para processar uma única imagem e 9 dias para a aquisição da imagem total do objeto, utilizando uma fonte de amerício 241, emissora de raios gama. Quando ele adquiriu um tubo gerador de raios X para substituir a radiação gama e aplicou ao desenvolvimento do método, o tempo de aquisição das imagens foi drasticamente reduzido para 9 horas.

Ao longo do tempo, após várias imagens experimentais com peças tridimensionais e animais, foi realizada a primeira imagem diagnóstica, de uma suspeita de tumor no lobo frontal esquerdo de uma paciente escolhida pelo Dr. Ambrose. A imagem obtida, mostrando o tumor, causou euforia em Hounsfield e na sua equipe.

Essas primeiras imagens foram mostradas no Congresso Anual do British Institute of Radiology, em 20 de abril de 1972. As reações foram de perplexidade e empolgação, principalmente dos neurologistas, que vislumbraram o estudo por imagem intracraniano.

Curiosamente, Hounsfield havia mostrado imagens seccionais de peças de cadáveres e de animais no congresso europeu realizado em Amsterdã, no ano anterior, sem despertar nenhum interesse. A comunidade médica ali reunida não percebeu e não teve noção da revolução científica e médica que se aproximava. Já em 1973 foram comercializados vários aparelhos tomográficos pelo mundo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.

Quando o equipamento começou a ser comercializado, o tempo de aquisição de cada corte era de 6 minutos e de 2 minutos para reconstrução de imagem. A redução do tempo se deu por conta de um minicomputador mais eficiente, que foi incorporado ao sistema.

Saiba mais

No Brasil, o primeiro tomógrafo foi instalado em São Paulo, em 1977, no Hospital da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência. Logo após, na Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro, o primeiro aparelho teve seu funcionamento iniciado, em 28 de julho de 1977.

A partir daí, a tecnologia só evoluiu e surgiram os aparelhos de segunda, terceira, quarta geração e helicoidais, cada vez mais rápidos, com imagens mais nítidas e melhores resoluções. Seus tempos de exame eram cada vez menores, assim como os custos de produção, consequentemente, reduzindo valor dos equipamentos e dos exames.

Em 1976, foi patenteada a aquisição volumétrica e, em junho de 1980, imagens tridimensionais com resolução de 1200 x 1200 pixels passam a ser adquiridas e apresentadas quase em tempo real.

A ordem textual não contempla a ordem cronológica dos fatos, mas sim a relevância de Hounsfield como o principal ator da história da tomografia computadorizada. Veja a ordem cronológica dos principais eventos:

ÉPOCA EVENTO
1895 Descoberta dos raios X
1919 Nascimento de Hounsfield
1939 Ingresso de Hounsfield na Força Aérea Britânica
1962 Utilização dos raios Gama por Cormack – câmara-pósitron
1964 Ajuda matemática para a reconstrução por Cormack
1967 Ingresso de Hounsfield na EMI
1971 Hounsfield havia mostrado imagens seccionais de peças de cadáveres e de animais no congresso europeu realizado em Amsterdã em 1970
1972 Primeiras imagens tomográficas de uma paciente são mostradas no Congresso Anual do British Institute of Radiology
1973 Tomógrafo entra no mercado
1975 Anúncio de um scanner de outras regiões do corpo humano
1976 Patente da aquisição volumétrica
1977 Primeiros tomógrafos no Brasil, em SP e no RJ
1979 Prêmio Nobel para Cormack e Hounsfield
1980 Patente da aquisição volumétrica tridimensional
1981 Condecoração de Cavaleiro para Sir Hounsfield, pela rainha da Inglaterra
1986 Aposentadoria de Hounsfield, ainda representando a EMI até 1994
Quadro: Cronologia dos eventos relacionados à participação de Hounsfield.
Elaborado por: Henrique Luz Coelho.

O método tomográfico

A TC é um método de diagnóstico por imagem que utiliza os raios X em combinação com computadores adaptados para processar muitas informações e produzir imagens com alta resolubilidade. O tubo de raios X fica dentro do corpo do aparelho, no gantry, que é uma espécie de portal ou pórtico onde o paciente entra para gerar a aquisição dos cortes. A radiação “entra” no paciente (objeto) e atinge os detectores, que formam o principal elemento de coleta do sinal da tomografia, para ser processada pelo computador.

Detectores

Conjunto de receptores ou sensores que coletam o residual do feixe de radiação que atravessa o paciente.

Na aquisição dos cortes tomográficos, o tubo gira em torno do paciente e um feixe de radiação é emitido, incidindo nos detectores após a interação com o corpo do paciente, que coletam informações obtidas das projeções múltiplas para, logo em seguida, serem processadas e transformadas em imagem.

O princípio básico para a geração de imagens digitais é a captação de sinais elétricos, que são transformados em dígitos binários pelo computador, com a essencial estrutura física dos detectores, que podem ser sólidos (cristais luminescentes) ou gasosos (câmara de ionização à base do gás xenônio).

A matriz de TC é definida por linhas e colunas arranjadas que formam a imagem digital. O elemento de imagem que é formado pela intersecção dessas linhas é o pixel (picture element) e uma matriz de alta resolução apresenta pixels de pequenas dimensões. Já a espessura do corte está relacionada à profundidade, e o volume formado é conhecido como voxel (volume element). O voxel é formado pelas dimensões do pixel e a profundidade do corte. Essa matriz de alta resolução forma a base da imagem em tomografia, sendo notoriamente explorada, pois o aumento da matriz está relacionado à melhora da resolução das imagens digitais tomográficas.

As características essenciais do método tomográfico são:

Feixe de raios X de aspecto laminar

Aquisição das imagens que ocorrem no gantry

Imagem final, que é digital e manipulada por softwares

Quanto maior a matriz, melhor a resolução de imagens

A aplicação do método tomográfico é essencialmente composta por uma ordem de acontecimentos intuitivos, que vão desde a chegada do paciente ao equipamento até a saída da sala de exames, perpassando a aquisição de imagens no gantry e encontrando assentamento no processamento das imagens que ocorre na sala de comando do aparelho.

No próximo módulo, você vai compreender a evolução da tomografia computadorizada, segmentada por gerações.

Introdução à Tomografia

Neste vídeo, o especialista Wellington Guimarães Almeida explica o que é a tomografia computadorizada, trazendo os detalhes pertinentes sobre o assunto:

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MÓDULO 2


Reconhecer a geração de dados correlacionada à formação da imagem e as principais modalidades em TC

Princípios de formação da imagem

A TC é um método completamente não invasivo de obtenção de imagens internas do corpo. Essas imagens são obtidas a partir do exterior do objeto, pela medição das intensidades dos fótons de raios X que atravessam esse corpo. As intensidades obtidas são processadas por um algoritmo computacional que as transforma em uma imagem bidimensional, que posteriormente poderá ser reconstruída nos planos axial, coronal, sagital, oblíquo ou curvo e até mesmo em perspectiva tridimensional.

O processo de formação de imagem pode ser dividido em três fases:

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Aquisição de dados

É também conhecida como fase de varredura ou de exploração. Inicia-se com a exposição de uma seção da região do corpo a um feixe colimado de raios X, na forma de um leque fino, envolvendo as suas extremidades. Os fótons de radiação que atravessam a seção do corpo, sem interagir, atingem um conjunto de detectores no lado oposto.

Reconstrução matemática da imagem

Os dados brutos obtidos pelos detectores são calculados por meio de algoritmos matemáticos pelo computador e representados em tons de cinza na tela do monitor, conforme a natureza dos tecidos atravessados no corte, formando assim uma imagem numérica ou digital.

Apresentação da imagem

A fase final é a conversão da imagem digital em uma imagem de vídeo para que possa ser diretamente observada em um monitor de TV e posteriormente documentada em filme. Esta fase é efetuada por componentes eletrônicos que funcionam como um conversor (vídeo) digital-analógico. A relação entre os valores do número de TC do pixel da matriz de reconstrução para os tons de cinza, ou de brilho, da matriz de apresentação é estabelecida pela seleção da janela.

Em outras palavras, a imagem é gerada a partir de um feixe de raios X estreito e um conjunto de detectores montado no lado oposto. Como o cabeçote e o detector estão conectados mecanicamente, eles se movimentam sincronizadamente. Quando o conjunto cabeçote-detector faz uma translação ou rotação em torno do paciente as estruturas internas do corpo atenuam o feixe de raios X, de acordo com a densidade e número atômico de cada tecido.

Os dados obtidos pelos detectores são armazenados no computador e, por meio de equações matemáticas aplicadas sobre esses dados, torna-se possível a determinação de relações espaciais entre as estruturas internas de uma região selecionada do corpo humano. A imagem é apresentada na tela do computador como uma matriz bidimensional em que, a cada elemento dessa matriz (pixel), é atribuído um valor numérico, denominado número de TC. Este é expresso em unidades Hounsfield (UH) e está relacionado ao coeficiente linear médio de atenuação do elemento de volume (voxel) no interior do corte que o pixel representa. O fóton, ao atravessar o corpo, é atenuado, e a leitura do sinal do detector é proporcional ao grau de atenuação ou ao grau de penetração do fóton.

Aquisição de imagens nos diferentes equipamentos de tomografia computorizada

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TC linear (convencional) – também conhecido como corte a corte, no qual a mesa se movimenta após cada giro de 360º do tubo, fazendo a aquisição de uma imagem a cada giro, ou seja, a mesa anda e para a cada novo corte.

TC Helicoidal – um método de aquisição indireto, que combina a emissão contínua de radiação X e a rotação do conjunto ampola-detectores com o movimento da mesa (pitch), adquirindo um volume de dados em forma de hélice. A aquisição de dados é contínua, de forma que a ampola permanece girando enquanto a mesa permanece movimentando-se. Nesse processo, não há mais a aquisição de dados por corte, mas sim de forma ininterrupta.

TC Multicortes (multislice) – um dos mais novos avanços na tomografia, apresentando múltiplos conjuntos de anéis detectores de forma estrategicamente emparelhada, sendo possível a aquisição de vários cortes simultâneos em cada rotação do tubo de raios X.

Em tomografia, a imagem final representa a densidade correspondente de cada tecido por meio de uma escala de cinza.

Classificação em função da densidade do objeto

As diferenças entre regiões nas imagens por TC são classificadas em:

Hiperdensas (claras)

Imagens hiperdensas, caracterizadas pela tonalidade branca, em uma tomografia de abdome.

Isodensas (em tons de cinza)

Imagens isodensas, caracterizadas por escalas de cinza (do escuro ao claro), em uma tomografia de crânio.

Hipodensas (escuras)

Imagens hipodensas, caracterizadas por tonalidades de cinza (do preto ao cinza escuro) em uma tomografia de tórax.

A essa classificação, segue a chamada escala de Hounsfield (HU), cujas unidades assumem valores preestabelecidos a partir da atribuição do valor 0 (zero) correspondente à densidade da água. Os tomógrafos são calibrados de modo que a água tenha sempre o valor 0.

A escala Hounsfield assume valores entre -1000 (ar) até +1000 (osso cortical).

O olho humano só consegue distinguir 64 níveis de cinza, sendo necessário selecionar um nível ideal de atenuação que permita uma contrastação dos tecidos avaliados. Selecionado um nível e uma abertura de janela adequada, será possível visualizar estruturas ósseas ou detalhes anatômicos das partes moles. A tabela a seguir mostra valores de HU para algumas estruturas, onde podemos perceber que quanto maior a densidade do tecido/órgão, maior a atenuação.

Veja a seguir as principais densidades teciduais utilizadas em TC.

Valores Estruturas
300 a 100 Osso cortical/denso
100 a 200 Osso normal
60 Fígado
50 Pâncreas
36 Parênquima cerebral
20 Músculo
0 Água
-20 a -80 Gordura
-500 a -800 Pulmão
-1000 Ar
Quadro: Principais densidades teciduais utilizadas em TC.
Elaborado por: Henrique Luz Coelho.

A escala de Hounsfield e o padrão da imagem na tela do monitor

Para visualizarmos esses números de TC representados pela escala de cinza, utilizaremos um elemento denominado de janela (WINDOW), que será composta por 3 fatores:

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Centro (Level)

Representa o valor médio da densidade das estruturas que compõem o voxel ou um grupo de voxels. O centro da janela independe do contraste que se apresenta na imagem e seu valor deve ser relacionado à densidade média do objeto de maior interesse na imagem obtida.

Nível da janela (WL, de Window Level)

O nível da Janela está diretamente relacionado com os valores de atenuação tecidual e controla o brilho da imagem ou determina o número de TC que será o centro da janela. Ele é, geralmente, determinado pela densidade do tecido que aparece com mais frequência dentro de uma estrutura anatômica.

Largura da janela (WW, de Window Width)

A largura da Janela se refere ao intervalo de números de TC que são exibidos como diferentes tons de cinza e está relacionado ao contraste da imagem.

Exemplo

Quando realizamos exame do abdome superior: o WC (LC) deverá corresponder à densidade média do fígado. No exame de tórax (mediastino): o WC (LC) deverá corresponder à densidade média do coração. No exame de tórax (pulmão): o WC (LC) deverá corresponder à densidade média do pulmão.

Janela ampla: baixo contraste definido como 400-2000 HU, mais bem usado em áreas de diferentes valores de atenuação agudos (tórax, por exemplo).

Janela estreita: alto contraste definido como 50-350 HU são excelentes ao examinar áreas de atenuação semelhante (crânio, por exemplo).


O ajuste da janela é fundamental para definir corretamente o contorno de uma estrutura, pois devido ao efeito de volume parcial presente na imagem sempre haverá um borramento entre a interface de duas estruturas adjacentes.


As imagens a seguir mostram as janelas em TC:

Algoritmos de reconstrução aplicados à formação da imagem

Em TC, as imagens podem ser reconstruídas utilizando os algoritmos de reconstrução, que é um método matemático (complexo) utilizado na reconstrução das imagens. Consiste, basicamente, na obtenção de imagens em diferentes projeções, com a correspondente somatória dos resultados obtidos em cada projeção, considerando um valor médio de atenuação para cada coluna ou linha da imagem, que colocam em evidência alguns tecidos.

A classificação a seguir está relacionada com a natureza do tecido estudado:

Classificação Natureza do tecido
SOFT Tecidos moles em crianças.
STANDARD Tecidos moles nos adultos (músculos e vísceras).
DETAIL Tecido de densidades intermediária entre músculos e ossos.
BONE Ênfases ao tecido ósseo.
EDGE Ênfases ao tecido ósseo denso e cortical óssea (contorno ósseo).
LUNG Parênquima pulmonar.
Quadro: Relação entre a classificação e a natureza do tecido estudado.
Elaborado por: Henrique Luz Coelho.
Passe o mouse nas imagens. Objeto com interação.

Algoritmos de reconstrução

Desta vez, o especialista Wellington Guimarães Almeida retrata os principais aspectos dos algoritmos de reconstrução:

Filtros de imagem (ENHANCE/ SMOOTH/ SHARP)

O filtro de reconstrução utilizado tem por finalidade retirar ou minimizar certas frequências espaciais que estão presentes nas projeções, as quais são responsáveis pela degradação da resolução espacial da imagem tomográfica. O filtro é um dos parâmetros mais importantes a condicionar a qualidade de imagem em TC, oferecendo diferentes compromissos entre a resolução espacial e o ruído. As imagens digitais podem receber tratamentos que alteram o seu aspecto visual.

Os tratamentos são obtidos por filtros tipo High Pass e Low Pass:

  • Os filtros High Pass dão realce às imagens e podem ser do tipo Enhance/Sharp/Edge;
  • Os filtros Low Pass suavizam a imagem e podem ser do tipo Smooth/Soft.

Mas qual é a diferença desses filtros?

1

Os filtros Sharp são frequentemente utilizados na reconstrução de imagens, quando se pretende obter os detalhes finos, isto é, elevada resolução espacial. No entanto, ocorre o aumento dos níveis de ruído da imagem.

2

Os filtros Smooth são utilizados em reconstruções de tecidos moles, sendo característico a diminuição do ruído de imagem e da resolução espacial.

Documentação tomográfica

É a última etapa do exame de tomografia computadorizada. Uma boa documentação, além de demonstrar zelo com o exame, pode ser decisiva para uma correta interpretação do estudo. As imagens devem ser documentadas, levando-se em consideração qual o tecido de maior interesse (assunto) e, evidenciando-se, na medida do possível, o contraste da imagem.

O tecido de interesse é estabelecido pelo nível da imagem (Window Level) e representado pelo valor WL. O contraste da imagem depende da amplitude da Janela (Window Width), representado por WW. Janelas muito amplas apresentam imagens tomográficas acinzentadas e, portanto, de baixo contraste, mas podem representar fator de qualidade, na medida em que um maior número de estruturas estarão presentes na imagem.

No próximo módulo, você vai conhecer os principais artefatos em TC, as soluções para resolvê-los e as principais características que interferem diretamente na qualidade da imagem e na busca de um diagnóstico, fazendo uma correlação entre a hipótese diagnóstica adequada à imagem de TC e as falhas que podem ocorrer por conta do aparecimento desses artefatos.

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MÓDULO 3


Identificar os ajustes de protocolos em tomografia computadorizada

Principais parâmetros de controle na aquisição das imagens tomográficas

Os parâmetros a seguir serão apresentados detalhadamente neste módulo:

  • Colimação do feixe;
  • Eixo de corte e pitch;
  • Corrente (mA);
  • Alta tensão (kV);
  • Tempo de varredura.

Colimação do feixe

A colimação do feixe é o primeiro item a ser definido e isso dependerá da região a ser estudada, o que levará aos procedimentos de escolha dos outros fatores. A espessura maior pode determinar perda de informação do tecido, e a espessura menor determina um maior número de imagens da mesma região e, portanto, um tempo maior para realização da varredura. Os aparelhos de tomografia mais modernos permitem colimação de até 0,5mm (submilimeter), sendo mais comuns as espessuras de 1mm, 2mm, 5mm e 10mm.

Mas o que são colimadores?

Os colimadores são os dispositivos responsáveis pela restrição da área de exame ou região do corpo do paciente a ser estudada no exame. Eles também permitem a diminuição da dose de exposição de radiação (primária e secundária) no paciente e atuam na melhoria da qualidade das imagens. Existe dois tipos de colimadores, os colimadores pré-paciente (o feixe é colimado assim que sai do tubo) e os colimadores pós-paciente (o feixe é novamente colimado ao entrar em contato com o detector).

A colimação do feixe é um procedimento muito importante, pois está diretamente relacionada à espessura do corte, ou seja, à região que será estudada, atuando na execução do exame de forma direta. Assim, ela é responsável por evitar o espalhamento, fazendo com que as linhas do feixe apresentem um aspecto organizado.

Espessura de corte

A espessura do corte tomográfico é um parâmetro muito importante em TC, pois ela é determinada pelo operador e pode ser controlada pela abertura do colimador. As espessuras de cortes devem estar compreendidas na faixa de 1mm a 10mm, podendo ter especificações predefinidas para determinados exames (protocolos preestabelecidos) a fim de garantir a qualidade da imagem, ou seja, sem interferência dos ruídos nas imagens.

Uma espessura de corte muito fina pode gerar mais ruído quando comparada às espessuras mais largas, ou seja, que apresentam uma resolução inferior. Quanto menor a radiação secundária, melhor a resolução de contraste, que pode ser explicada como a habilidade de distinguir pequenas diferenças de tons de cinza em uma imagem.

A escolha do tamanho de corte dependerá do contraste entre as estruturas da região estudada. Caso haja alto contraste (alta resolução espacial), normalmente serão utilizados cortes finos, e quando não houver um grande contraste entre as estruturas, como por exemplo, tecidos moles, é recomendado o uso de cortes mais espessos. Com isso, conseguiremos uma maior distinção entre o contraste dos tecidos e, consequentemente, um estudo melhor para o caso.

Atenção

Devemos lembrar dos seguintes fatores ao dimensionarmos a espessura de corte. Quanto maior for a espessura de corte:

  • Maior será o efeito de volume parcial apresentado na imagem.
  • Menor será a interferência de ruído (artefato) na imagem.

As vantagens e desvantagens na utilização de cortes finos

Vantagens

  • Aumento da resolução espacial;
  • Melhor reconstrução (coronal sagital e oblíqua);
  • Menor influência de artefatos radioabsorventes.

Desvantagens

  • Aumenta o ruído;
  • Aumenta o tempo de varredura;
  • Aumenta o tempo de reconstrução.

Eixo de corte e pitch

A escolha das distâncias entre os eixos e escolha da espessura do corte está relacionada ao fator pitch.

Os eixos de corte representam delimitações realizadas para dar passagem ao raio central do feixe. Esses eixos são definidos antes do início do exame e permitem a mensuração das distâncias entre os diversos cortes realizados nas regiões de estudo. A escolha dos eixos está relacionada à qualidade das imagens obtidas posteriormente, pela quantidade de dados gerados.

Pitch

Esse dispositivo define a razão entre o deslocamento da mesa por volta do tubo em relação à espessura do feixe. Quando se realizam cortes helicoidais com pitch na razão de 1 para 1, a mesa realiza um deslocamento que é da mesma proporção que a espessura do corte realizado. Caso seja feita uma alteração para a razão 2:1, a mesa exerce um deslocamento que será o dobro da espessura do corte por revolução. Nessas circunstâncias, podemos concluir que o tempo necessário para a aquisição de 20 imagens será de 10 segundos.

Pitch = deslocamento da mesa espessura do feixe

Atenção

É preciso considerar um tempo de revolução de 1 segundo.

Se o pitch for menor que 1, os cortes são sobrepostos e, se for maior que 1, há um intervalo entre os cortes. Se for igual a 1, não haverá espaço entre os cortes e, se o valor do pitch for aumentado, aumenta-se também a quantidade de radiação no processo e perde-se a qualidade da imagem gerada.

É recomendado que se utilize um valor de pitch maior que 1, ou seja, deslocamento da mesa por volta do tubo levemente maior que espessura do feixe.

Dessa forma, evita-se que a mesma região do tecido seja duplamente irradiada, levando-se em consideração os padrões de controle de dose no paciente. Essa é uma recomendação de extrema importância e relevância para todos os estudos e sempre que possível deve ser realizada.

Por outro lado, se o pitch for muito maior que 1, alguma região entre os eixos de cortes pode não ser irradiada.

Essa observação é essencial para os estudos, pois devemos levar em consideração a necessidade de um diagnóstico mais preciso.

A relação espessura de corte e pitch

Neste último vídeo o especialista Wellington Guimarães Almeida trata dos aspectos da relação de espessura de corte e pitch:

Corrente-tempo (mAs)

O fator mAs está associado à corrente de cátodo-ânodo do tubo de raios X, em miliamperagem (mA), e ao tempo de varredura, em segundos (s).

Quanto maior a corrente aplicada:

swap_horiz Arraste para os lados. Arraste para os lados.

Maior produção de raios X

Aumento da radiação secundária

Aumento do calor gerado no tubo

Maior desgaste do tubo

Maior gasto de energia elétrica

Aumento da dose no paciente

Aumento do contraste da imagem

Para regiões que possuem movimentos involuntários, é desejado que se possua um pequeno tempo de varredura. Esse tempo está diretamente relacionado com a velocidade de rotação do tubo em torno do paciente e, como os novos aparelhos de tomografia aumentaram a velocidade de rotação do tubo, foi necessário o aumento do mAs das ampolas, que pode chegar a 500.

Regiões que possuem movimentos involuntários

Regiões do corpo que sejam afetadas pelos movimentos involuntários do corpo humano como, por exemplo, o peristaltismo digestório, o peristaltismo ureteral e o batimento cardíaco.

Em algumas situações, é necessário o aumento do fator mAs, como em exames envolvendo regiões com alta capacidade de absorção (a coluna lombar e a pelve óssea, por exemplo). Já as regiões de alto contraste anatômico necessitam de um fator mAs inferior (o ouvido interno e os pulmões, por exemplo). Este segundo representa uma maior diferença entre os tons de cinza, mas nem sempre uma maior quantidade de tons de cinza.

O controle do fator mAs é fundamental para que o sinal captado nos detectores seja alto suficiente para a geração da imagem e, na maioria dos aparelhos de TC, ele é mantido constante durante todo o processo.

Dessa forma, deve-se levar em consideração o tempo de rotação do tubo (revolução) e a fatia mais absorvente do volume de varredura, que determinará o valor da corrente necessária para a geração de um bom sinal durante a aquisição dos dados.

Alta tensão (kV)

A alta tensão do tubo de raios X aplicada entre cátodo e ânodo situa-se, geralmente, num intervalo de 80kVp a 140kVp. Ela é responsável pela aceleração dos elétrons, produzindo fótons mais ou menos energéticos e, consequentemente, feixes mais ou menos penetrantes. Se o valor de tensão é aumentado, elétrons chegam ao ânodo mais energéticos e, ao colidirem, geram fótons também mais energéticos. Assim, reduz-se a resolução do contraste entre estruturas de tecidos moles, reduz-se o ruído das imagens e aumenta-se o desgaste do tubo. Deve-se analisar os valores criteriosamente, a favor do diagnóstico, mas sem deixar de considerar a segurança orgânica.

Altos valores de kV são recomendados para exames em que se deseja uma alta resolução como, por exemplo, os pulmões ou em exames em que o feixe de raios X deva penetrar mais na matéria e não ser completamente atenuado, como as estruturas ósseas. Para tecidos moles deverá ser utilizada uma tensão menor, de modo a poder visualizar com melhor contraste as estruturas desejadas, ou seja, maior diferença entre as tonalidades de cinza.

O aumento da tensão também apresenta como principais vantagens e desvantagens nos exames tomográficos:

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Vantagens

  • Reduz o ruído da imagem;
  • Gera feixe mais energético.

Desvantagens

  • Desgaste do tubo de raios X;
  • Maior dose de radiação no paciente;
  • Elevação do aquecimento do tubo de raios X;
  • Maior gasto de energia elétrica;
  • Redução do contraste entre tecidos moles.

Tempo de varredura

Tempo de varredura é o tempo que o tubo de raios X gasta para realizar uma volta em torno do paciente, ou seja, percorrer os 360° no gantry. Ele está diretamente relacionado com a corrente do tubo, que varia numa relação inversa. Para manutenção do nível de ruído das imagens, uma diminuição do tempo traduz-se num aumento da corrente.

Tempos de varredura altos podem promover o aparecimento de artefatos na imagem em decorrência da movimentação do paciente, porém são necessários em certos casos, como em uma reconstrução volumétrica de qualidade. A diminuição do tempo de varredura permite o uso da tomografia computadorizada no diagnóstico de regiões onde os movimentos involuntários, antes, causavam a degradação da imagem. Os aparelhos de TC helicoidal multicorte mais modernos apresentam tempos de rotação menores que 0,5s.

(MOURÃO, 2007)

Os equipamentos helicoidais multicortes possuem estrutura mecânica bastante desenvolvida, a força de deslocamento é da ordem de 13 vezes a gravidade da Terra e, assim, o tempo de rotação do tubo é menor que 0,5 segundo (subsecond).

Os tempos de varredura, ao longo da história da TC, foram sendo reduzidos drasticamente em favor da agilidade dos exames e da capacidade de processamento das imagens. Nesse contexto, a evolução tecnológica do sistema computacional e do próprio equipamento em si andou em consonância com a necessidade do fator comercial, representando uma capacidade maior de realizar mais exames por hora, sem perder a qualidade da imagem, para fins de avanço do diagnóstico. Essa diminuição drástica e recorrente alcançou níveis elevados com o advento da tecnologia helicoidal multicortes, os famosos aparelhos helicoidais multislice.

A alteração dos protocolos iniciais do aparelho ficará a cargo do operador da TC, com a aquiescência do chefe do setor de imagens, que estabelece novos critérios de protocolos, de acordo com as mudanças de padrões preestabelecidos e predefinidos por convenção da clínica ou do hospital.

Verificando o aprendizado

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Conclusão

Considerações Finais

No primeiro módulo, fizemos uma varredura histórica para compreensão da tecnologia que envolve a tomografia. Após, no módulo 2, foram demonstrados os diversos aspectos da formação da imagem em TC, perpassando pela geração de dados e formação, dando relevância aos critérios selecionados na formação da imagem em TC e os seus usos.

Por fim, vimos no terceiro módulo a relevância dos parâmetros de controle da imagem tomográfica no que se refere às seleções ou escolhas ideais para a qualidade da imagem e o suporte para o avanço digital da excelência no diagnóstico por imagem. O escopo das teorias descritas aqui revela a importância de cada método de parâmetro utilizado no protocolo ou em suas alterações, com o objetivo de sempre priorizar a qualidade da imagem.

Podcast

Agora, o especialista Raphael Santos encerra o tema fazendo um apanhado geral, resumindo o que foi visto por você até aqui.

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