Descrição

A compreensão das incidências radiológicas dos membros superiores e sua aplicação no campo prático com o reforço teórico das nomenclaturas e técnicas genéricas aplicadas em incidências.

PROPÓSITO

Compreender os termos utilizados nas incidências radiológicas e na anatomia humana e radiológica, visando à sua aplicabilidade, para fins de conhecimento no estudo das incidências de todo corpo humano e obter conhecimentos das principais incidências radiológicas dos membros superiores.

Preparação

Antes de iniciar o conteúdo deste tema, acesse um Atlas de Anatomia e um Manual de Incidências Radiológicas para compreensão dos termos específicos e melhor orientação de delineamento do programa.

OBJETIVOS

Módulo 1

Reconhecer nomenclaturas, termos, posições e a utilização de identificadores de imagem

Módulo 2

Identificar as incidências radiológicas da cintura escapular

Módulo 3

Identificar as incidências radiológicas do úmero, do cotovelo e do antebraço

Módulo 4

Identificar as incidências radiológicas do punho e da mão

Introdução

As incidências radiológicas utilizam como métodos de compreensão primários o entendimento das bases anatômicas convencionais. A sua aprendizagem depende das correlações entre a anatomia sistêmica e suas bases, da anatomia do aparelho locomotor, da anatomia radiológica e de nuances de estudos patológicos gerais e específicos, mais especificamente, as disciplinas ligadas à patologia.

O reconhecimento de nomenclaturas e termos técnicos utilizados é essencial para o entendimento global do ensinamento das incidências radiológicas. Logo, é de suma importância a dedicação nas correlações acima citadas e nos principais aspectos técnicos e teóricos de cada incidência radiológica dos membros superiores.

A utilização dos identificadores radiológicos de imagem é essencial para o estabelecimento de uma comunicação tênue e efetiva, porém, codificada, entre os agentes que irão realizar os exames e os observadores dos exames, em sua maioria, médicos.

MÓDULO 1


Reconhecer nomenclaturas, termos, posições e a utilização de identificadores de imagem

OS PLANOS, SECÇÕES E LINHAS DO CORPO

Planos

Os planos do corpo são termos de posicionamento que passam através do corpo na posição anatômica, utilizada como referência internacional para os estudos anatômicos e correlatos. São utilizados quatro tipos de planos em imaginologia médica, abaixo descritos:

Escolha uma das Etapas a seguir. Escolha uma das Etapas a seguir.

Plano sagital

qualquer plano longitudinal que divide o corpo humano em partes direita e esquerda. O termo plano sagital médio, ou plano mediano é um plano sagital mediano que divide o corpo em partes absolutamente iguais à direita e à esquerda.

Plano coronal

plano longitudinal que divide o corpo humano em partes anterior e posterior. O termo plano coronal médio divide o corpo em partes absolutamente iguais anteriores e posteriores, é assim chamado porque passa aproximadamente através da sutura coronal craniana.

Plano horizontal (axial ou transversal)

qualquer plano transversal a um plano longitudinal perpendicularmente que divide o corpo humano em parte inferior e superior. Dificilmente, imagina-se o corpo humano se dividindo em partes absolutas superiores e inferiores, por isso, esse plano se diferencia dos dois acima.

Plano oblíquo

é um plano transversal ou longitudinal inclinado em qualquer ângulo que não seja paralelo aos planos coronal, sagital ou horizontal.

Secções

Uma seção representa uma “fatia” ou “pedaço” de uma porção corporal. São utilizados dois tipos de seções em imaginologia médica. Vamos conhecê-las a seguir:

Escolha uma das Etapas a seguir. Escolha uma das Etapas a seguir.
Seções longitudinais

Percorrem o corpo humano ou quaisquer partes dele longitudinalmente, não importando a posição do corpo. Podem ser sagital, coronal ou oblíqua.

Seções transversais ou axiais

Imagens seccionais que se apresentam perpendicularmente em qualquer ponto ao longo do eixo longitudinal do corpo humano ou quaisquer partes dele.

Linhas

São formadas por dois pontos de reparo do corpo humano, sendo as do crânio e da face amplamente utilizadas em Radiologia.

INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS E PROJEÇÕES

Incidência é um termo que determina a direção ou o caminho do raio central (RC), ou do feixe de raios X, ao passar através do paciente com uma projeção de imagem no receptor de imagem (RI).

Vamos conhecer a seguir os termos utilizados em incidências:

Incidência póstero-anterior (PA)

refere-se à incidência do RC de posterior a anterior (entra na superfície posterior e sai na superfície anterior).

Incidência anteroposterior (AP)

refere-se à incidência do RC de anterior a posterior (entra na superfície anterior e sai na superfície posterior).

Incidência AP oblíqua

é determinada pela rotação dos membros superior ou inferior, não sendo considerada uma AP verdadeira, devendo incluir um termo de indicação do lado para o qual foi rodada (rotação medial ou rotação lateral). O RC entra pela superfície anterior e sai na superfície posterior do corpo ou parte dele.

Incidência PA oblíqua

é determinada pela rotação do membro superior ou inferior com rotação lateral, não sendo considerada uma PA verdadeira, devendo incluir um termo de indicação do lado para qual foi rodada (rotação medial ou rotação lateral). O RC entra pela superfície posterior e sai na superfície anterior do corpo ou parte dele.

Incidência mediolateral

é definida pelo caminho do RC, onde entra pela face medial do corpo e sai pela face lateral do corpo. Também conhecida por perfil mediolateral.

Incidência lateromedial

é definida pelo caminho do RC, onde entra pela face lateral do corpo e sai pela face medial do corpo. Também conhecida por perfil lateromedial.

Posições

Posições gerais do corpo

São oito as posições gerais do corpo mais usadas na Radiologia: decúbito dorsal, decúbito ventral, ereto, recumbente, de Trendelenburg, de Fowler, de Sims e litotômica.

Decúbito dorsal

deitado de costas, com o rosto para cima.

Decúbito ventral

deitado com o abdome apoiado “sobre o ventre”.

Ereto

posição vertical, de pé ou sentado de modo ereto.

Recumbente

deitado em qualquer posição (decúbito dorsal, ventral ou lateral direito e esquerdo).

Posição de Trendelenburg

recumbente com o corpo inclinado, com a cabeça mais baixa que os pés.

Posição de Fowler

recumbente com o corpo inclinado, com a cabeça mais alta que os pés.

Posição de Sims

recumbente oblíqua, na qual o paciente deita de lado com um dos joelhos flexionados e o braço contrário estendido para trás.

Posição de litotomia ou litotômica

recumbente com os joelhos flexionados, coxas separadas e apoiadas em suportes para joelhos.

Observe as figuras das posições gerais do corpo:

Clique nas setas para ver o conteúdo. Objeto com interação.

Posição geral decúbito dorsal.

Posição geral decúbito ventral.

Posição geral ereta de pé.

Posição geral decúbito lateral direito.

Posição geral de Trendelenburg.

Posição geral de Sims.

Posição geral de litotomia.

Posições específicas do corpo

São posições que complementam as posições gerais do corpo e definidas pela parte do corpo mais próxima ao raio central (RI) (oblíqua e lateral) ou pela superfície com a qual o paciente se deita. São descritas pelas posições laterais, oblíquas e em decúbito.

Escolha uma das Etapas a seguir. Escolha uma das Etapas a seguir.
Lateral

refere-se ao lado de algo ou a uma vista lateral direita ou esquerda, definida pela proximidade do RI.

Oblíqua

refere-se a uma posição angulada, definida também pela proximidade do RI.

Decúbito

significa deitar em uma superfície horizontal; são as posições: decúbito lateral esquerdo ou direito (incidência AP ou PA), decúbito dorsal (lateral direita ou esquerda) e decúbito ventral (lateral direita ou esquerda).

Termos de incidência de uso especial e adicional

São, geralmente, usados para definir as próprias incidências e se referem à direção ou projeção do RC. Não se trata de posições, e sim de incidências. Suas variações são: incidência axial, tangencial, transtorácica lateral, dorsoplantar e plantodorsal, parietoacantial e acantioparietal, submentovertex (SMV) e vertissubmental (VSM). Vamos conhecê-las a seguir:

Incidência axial

o termo axial aqui usado significa eixo longo de uma estrutura ou parte e não o plano transversal ou horizontal visto anteriormente. É usado para descrever qualquer ângulo do RC maior de 10° ou o mais longo ângulo do eixo corpóreo ou da parte do corpo humano.

Incidência tangencial

significa tocar uma superfície, passando por um ponto da estrutura apenas.

Incidência axial AP lordótica (apical lordótica ou apicolordótica)

incidência específica para o estudo do tórax (visibiliza os ápices pulmonares), onde o eixo longo do corpo é inclinado.

Incidência transtorácica lateral

incidência que atravessa o tórax lateralmente, usado para estudar o ombro e o úmero proximal em perfil.

Incidências dorsoplantar e plantodorsal

referem-se às incidências PA e AP do pé. Dorsoplantar (DP) representa o percurso do RC, da superfície dorsal (anterior) à superfície plantar (posterior). A incidência plantodorsal axial (PD) refere-se ao estudo do calcâneo, onde o RC inclinado entra pela superfície plantar e sai pela superfície dorsal do pé.

Incidências parietoacantial e acantioparietal

na parietoacantial o RC entra no osso parietal e sai em uma estrutura chamada de acântio, região que une o nariz ao lábio superior. A direção contrária do RC representa a incidência acantioparietal.

Incidências submentovértex ou submentovértice (SVM) e verticossubmental (VSM)

são usadas para o estudo radiológico do crânio e da mandíbula. O RC quando entra abaixo do queixo (mento) e sai pelo vértice (topo do crânio) caracteriza a incidência submentovértex ou submentovértice (SMV), já quando o RC entra no topo do crânio e sai abaixo da mandíbula caracteriza a incidência verticossubmental (VSM), muito pouco usual.

Termos de relacionamento

São termos que descrevem as relações de partes do corpo com sentidos opostos. Por conta disso, vamos apresentá-los de maneira comparativa com a finalidade de facilitar sua compreensão.

Medial x lateral Proximal x distal – proximal
Refere-se à direção contrária do centro ou plano médio. Usando como base a posição anatômica, o lado medial é a parte de “dentro” mais próxima ao plano médio, o lado lateral é a parte de “fora” mais distante do plano médio do corpo humano. Significa perto da fonte ou do início, e distal significa longe da fonte ou do início.
Cefálica x caudal Interior (interno) x exterior (externo)
Cefálica significa na direção do crânio (cabeça) e caudal significa na direção dos pés. Termos como: ângulo cefálico e ângulo caudal são amplamente utilizados na Radiologia em estudos teóricos e práticos. Interior significa dentro de algo e exterior está próximo do lado de fora, ou simplesmente está fora. Os prefixos intra, inter e exo, representam, respectivamente, dentro, entre e fora.
Superficial x profundo Ipsilateral x contralateral
Superficial é mais próximo à pele, e profundo é mais distante da pele. Ipsilateral ou homolateral está do mesmo lado do corpo e contralateral está do lado oposto do corpo. Os termos unilateral e bilateral também são utilizados na Radiologia para representar, respectivamente, algo do mesmo lado e sem comparação e duas partes contralaterais idênticas ou quase idênticas.
Autor: Adaptado por Henrique Luz Coelho.

Termos relativos aos movimentos

Os termos referentes aos movimentos descrevem movimentos em direções opostas. Por conta disso, também vamos apresentá-los de maneira comparativa para, mais uma vez, facilitar sua compreensão.

Flexão x extensão Desvio ulnar x desvio radial do punho
A flexão representa a diminuição do ângulo entre partes do corpo e a extensão representa o aumento do ângulo entre partes do corpo. Hiperextensão e flexão aguda são posições realizadas além da posição neutra e são utilizadas em Radiologia médica também. O termo desvio significa “virar para o lado”. Desvio ulnar significa virar a mão e o punho em direção à ulna e desvio radial significa virar a mão e o punho em direção ao rádio.
Dorsiflexão x flexão plantar do pé Eversão x inversão
Na dorsiflexão, o ângulo entre o dorso do pé e a perna é diminuído, movendo-se o pé e os dedos para cima, e na flexão plantar do pé diminui-se o ângulo na direção plantar do pé, movendo-se o pé e os dedos abaixo da posição natural ou normal. Eversão é um movimento na direção lateral do pé, e inversão é um movimento na direção medial do pé, ambos movem apenas os pés, não as pernas.
Rotação medial x rotação lateral Abdução x adução
A rotação medial é a rotação de uma parte do corpo em direção ao “meio” plano mediano, e a rotação lateral é a rotação de uma parte do corpo na direção lateral, afastado do plano mediano. Abdução é o movimento lateral do braço e da coxa que se afastam do corpo, e adução é o movimento do braço e da coxa que se aproximam do corpo.
Supinação x pronação Projeção x retração
Supinação é o movimento de rotação da mão para a posição anatômica e pronação é o movimento de rotação da mão para o lado oposto da posição anatômica. Projeção é um movimento para frente em relação a uma posição neutra ou normal e retração é um movimento para trás.
Elevação x depressão Rotação x inclinação
Elevação é o levantamento ou a movimentação de uma parte do corpo para cima, e depressão é o rebaixamento ou movimentação de uma parte do corpo para baixo. Rotação significa girar ou virar uma parte do corpo sob seu próprio eixo, e inclinação significa inclinar ou declinar tendo como base o eixo longo.
Autor: Adaptado por Henrique Luz Coelho.

CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA

A identificação radiográfica é uma espécie de código entre o profissional que vai realizar os exames e o leitor que vai analisar os filmes radiográficos (médicos). A interação entre esses profissionais se dá por meio do identificador radiográfico, que deve conter duas informações básicas, no mínimo, quais sejam: a identificação do paciente (número relativo ao paciente) com a data de nascimento e marcadores laterais anatômicos (lado direito e esquerdo). Muitas vezes, aqui no Brasil, há a obrigatoriedade de incluir a data da realização do exame, dependendo do critério do serviço de radiodiagnóstico.

Identificadores radiográficos são marcadores de chumbo que contêm números e letras (alfanumérico), que deverão ter as informações mínimas ditas anteriormente, no sistema analógico. Todo cassete ou chassi que for utilizado na produção de radiografias deve ter um marcador no seu exterior, indicando onde essas informações serão exibidas.

A localização correta desse identificador radiográfico deve priorizar a imagem produzida pelo exame, logo, não pode cobrir estruturas importantes para o estudo radiológico, estando dentro do campo de colimação (área iluminada indicadora do feixe de raios X).

De acordo com critério técnico e de obrigatoriedade notória, o tecnólogo em Radiologia deve observar atentamente a utilização desses identificadores de imagem e utilizá-los com absoluta destreza, sem se alongar na realização dos exames. Além disso, esse profissional deve evitar os “vícios” de seu mau uso, tais como: inclusão de símbolos, inclusão de caracteres adicionais à identificação sem a necessidade de composição, inclusão de números incompletos que possam vir a confundir o observador, colocação do identificador no lado errado, dentre outros.

Clique nas setas para ver o conteúdo. Objeto com interação.

Identificador radiográfico – numerador.

Identificador radiográfico – numerador sendo utilizado.

NUMERADORES

Especialista aborda a importância da utilização dos numeradores e as diferenças de aplicações em convencional, CR e DR.

icone mão na massa

Mão na Massa

icone teoria na prática

Teoria na prática

A obliquidade do polegar em uma incidência de mão em PA é evidente. Por conta disso, devemos considerar que, nesta incidência, por força do posicionamento da região, o polegar não deve ser considerado na visão póstero-anterior, e sim na visão oblíqua.

De acordo com essa afirmativa, se um médico solicitar uma radiografia de mão em PA para análise do polegar, como você deverá proceder?

Clique no botão para ver a resolução. Objeto com interação.

O responsável pelo exame deve realizar o PA de mão, o perfil do polegar e o PA do polegar, pois, dessa maneira, serão obtidas 3 “visões” do polegar: em PA, oblíqua e em perfil.

Verificando o aprendizado

ATENÇÃO!

Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das seguintes questões:

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MÓDULO 2


Identificar as incidências radiológicas da cintura escapular

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA CINTURA ESCAPULAR

Principais siglas utilizadas nos posicionamentos apresentados neste módulo.

SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás.
AP verdadeiro - Quando a incidência radiológica do ombro em oblíqua promove um encaixe da escápula no bucky.
AP neutro - Quando a incidência radiológica do ombro em AP mantém o ombro perpendicular em relação ao RC.
DFF Distância foco filme A distância entre o foco de raios X e o filme.
KV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade).
mAs Miliamperagem por segundo A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s).
RC Raio central Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o feixe de raios X.
Transtorácico - Quando os raios X atravessam o tórax para analisar o úmero proximal ou todo o úmero.
Carga - Peso utilizado para analisar as articulações acromioclaviculares de forma comparativa com a análise sem carga.
Estativa - Bucky mural ou vertical usado para a maioria das incidências radiológicas do cíngulo superior.
Autor: Henrique Luz Coelho

Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados aqui:

  • 18x24cm
  • 24x30cm
  • 30x40cm
  • 35x43cm

Veremos as incidências radiológicas para o estudo do ombro, especificamente para as regiões proximal do úmero, distal da clavícula e a porção lateral da escápula, as quais são selecionadas, a partir das suspeitas ou não de trauma da região, devido à amplitude de movimentos do local e às especificidades da articulação sinovial e de seus componentes essenciais.

Estudaremos as rotinas para traumatismo que impedem uma mobilidade do ombro do paciente em relação ao posicionamento e às incidências radiológicas. Também veremos as rotinas que possibilitam a maior mobilidade do ombro para um estudo complementar e, muitas vezes, de nível ambulatorial, quando o paciente sai da fase aguda da dor, o que transcorre normalmente no pós-trauma de estruturas ósseas e/ou articulares.

Ombro em AP – incidência oblíqua posterior (AP verdadeiro) – sem traumatismo

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular e no terço proximal do úmero.

Principais estruturas demonstradas

terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula, além das articulações correlacionadas.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm, no sentido transversal ou no sentido vertical, sabendo-se a região do trauma ou dor, deve-se colocar o chassi ou receptor de imagem em um dos dois sentidos, a fim de demonstrar a possível estrutura lesionada em sua totalidade.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2 a 3cm abaixo do terço médio da clavícula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostática e rodá-lo ligeiramente para que a escápula fique “encaixada” no bucky vertical ou na mesa de exames, de modo frontal ou perpendicular ao RC.

Atenção

Como essa incidência radiológica é para o estudo com traumatismo, deve-se mover o paciente, em sua região afetada, o mínimo possível, a incidência em ortostática tende a causar menos dor ou incômodo ao paciente.

Ombro em AP – Rotação neutra – traumatismo

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular e no terço proximal do úmero.

Principais estruturas demonstradas

terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula, além das articulações correlacionadas.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal ou no sentido vertical, sabendo-se a região do trauma ou dor, deve-se colocar o chassi ou receptor de imagem em um dos dois sentidos, a fim de demonstrar a possível estrutura lesionada em sua totalidade.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2 a 3cm abaixo do terço médio da clavícula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostática e manter o ombro perpendicular em relação ao foco, sem rodar a estrutura principal.

Ombro – rotação lateral (externa) – sem traumatismo

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular, no terço proximal do úmero, possíveis calcificações em músculos, em tendões, em bursas ou bursites, artroses e artrites.

Principais estruturas demonstradas

terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula e relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2,5cm abaixo do processo coracoide.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostática e rodar lateralmente o braço, supinando a mão, até que os epicôndilos (distal de úmero) estejam paralelos ao receptor de imagem.

Atenção

A angulação de 15° do RC no sentido caudal pode ser utilizada para a análise do espaço acrômio-umeral.

Ombro – rotação medial (interna) – sem traumatismo

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular, no terço proximal do úmero (vista lateral), possíveis calcificações em músculos, em tendões, em bursas ou bursites, artroses e artrites.

Principais estruturas demonstradas

terço proximal do úmero (vista lateral), parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula e relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2,5cm abaixo do processo coracoide.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostática e rodar medialmente o braço, até que os epicôndilos (distal de úmero) estejam perpendiculares ao receptor de imagem.

Comentário

As incidências radiológicas com rotações medial (interna) e lateral (externa) são, muitas vezes, utilizadas de maneira comparativa, a fim de analisar a diferença entre os espaços articulares e os acidentes anatômicos em posições distintas.

Ombro – incidência axial inferossuperior – Método de Lawrence – sem traumatismo

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, defeitos de Hill-Sachs com rotação exagerada do membro afetado e condições degenerativas, incluindo osteoporose e osteoartrite.

Principais estruturas demonstradas

vista lateral da região proximal do úmero relacionada com a articulação do ombro. O processo coracoide da escápula e o tubérculo menor do úmero são vistos em perfil.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 8mAs e 60KV, fora do bucky.
RC: Direcionar o RC medialmente 30°, centralizado horizontalmente na fossa axilar e na cabeça do úmero. Importante, se a abdução do braço for menor que 90°, o ângulo medial do RC deve ser de 15° ou 20°, na medida do possível.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: Colocar o paciente em decúbito dorsal com o ombro elevado aproximadamente 5cm em relação à mesa, utilizando um apoio sob o ombro/braço. Mover o paciente em direção à extremidade frontal da mesa para facilitar a colocação do apoio e direcionar o RC.

Ombro – incidência tangencial – sulco intertubercular – sem traumatismo

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de fraturas, patologia do sulco intertubercular e esporões ósseos dos tubérculos umerais.

Principais estruturas demonstradas

a margem anterior da cabeça do úmero, os tubérculos umerais e o sulco intertubercular são vistos em perfil.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical ou horizontal, o que for mais confortável para o paciente.
Técnica de referência: 8mAs e 55KV, fora do bucky.
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, voltado para a área do sulco intertubercular.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: Colocar o paciente em decúbito dorsal com o braço ao lado do corpo, o pescoço virado para o lado oposto e a mão supinada.

Ombro – incidência perfil transtorácico – região proximal do úmero – método de Lawrence – traumatismo

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de fraturas do terço proximal do úmero em pacientes impossibilitados de mover o membro dolorido, ou outras regiões do úmero para os casos específicos de alternativas à rotina básica para o estudo do úmero que não demonstre lesões.

Principais estruturas demonstradas

perfil do úmero proximal através do tórax ou perfil de todo o úmero se for o caso.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido vertical para úmero proximal ou 30x40cm no sentido vertical para analisar o úmero totalmente (alternativa).
Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no bucky, com ajustes técnicos para os diversos biótipos, devido às diferenças de tamanho de tórax entre os pacientes.
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, a cerca de 5cm abaixo da axila, para a análise do úmero, e à cabeça umeral para a análise do terço proximal do úmero.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: Colocar o paciente em ortostática ou em decúbito dorsal com o braço lesionado em rotação neutra, baixando o ombro lesionado, caso seja possível, e com o outro braço erguido com a mão sobre a cabeça.

Atenção

O paciente deve ser orientado a respirar de maneira lenta durante a exposição radiológica.

Escápula – incidência perfil escapular “Y” – oblíqua anterior – com ou sem traumatismo

Justificativa para realização do exame

Incidência realizada para o estudo de fraturas e avaliações de possíveis desvios da região (luxações anteriores e posteriores).

Principais estruturas demonstradas

Perfil da escápula, região proximal do úmero, cabeça do úmero abaixo do processo coracoide nas luxações anteriores e abaixo do acrômio nas luxações posteriores (menos comuns).

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 16mAs e 70KV, no bucky.
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média posterior da escápula ou de 5 a 6cm abaixo do topo do ombro.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em ortostática com o lado afetado encostado na estativa vertical, realizando um ângulo de 45°.

Clavícula – incidências AP e AP axial

Justificativa para realização do exame

incidências AP e AP axial são realizadas para o estudo de fraturas e avaliação de alinhamento da clavícula pós-fratura.

Principais estruturas demonstradas

a clavícula fora da área pulmonar no AP axial e sobreposta pelos ápices pulmonares no AP convencional.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 8mAs e 60KV, no bucky para o AP e 10mAs e 66KV, no bucky para o AP axial.
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média da clavícula para o AP e de 15° a 30° na mesma direção para o AP axial.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em ortostática ou em decúbito dorsal, com braço, antebraço, punho e mão em descanso.

Comentário

A incidência radiológica AP axial de clavícula é ideal, pois mostra o osso SEM INTERFERÊNCIA da imagem dos ápices pulmonares e das costelas superiores.

Articulações acromioclaviculares – com e sem carga

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de alargamento articular acromioclavicular bilateral.

Principais estruturas demonstradas

as duas articulações acromioclaviculares e as clavículas em toda extensão, inclusive, as articulações esternoclaviculares.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 30x40cm ou 35x43cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 8mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular a um ponto médio entre as articulações acromioclaviculares, com 2,5cm acima da incisura jugular.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em ortostática ou sentado com regiões posteriores dos ombros encostadas na estativa e igual peso, braços ao lado do corpo e sem rotação dos ombros. São realizadas duas séries, uma com carga e outra sem carga para análise comparativa.

Atenção

Uma carga é um peso entre 4 e 4,5kg preso nos punhos, com os ombros relaxados, para forçar a abertura das articulações acromioclaviculares.

Escápula – incidência AP

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo de fraturas na escápula.

Principais estruturas demonstradas

porção lateral da escápula livre de sobreposição e porção medial vista através das estruturas torácicas (costelas e pulmão).

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a cerca de 5cm abaixo do terço médio da clavícula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em ortostática, sentado ou em decúbito dorsal, encostando o ombro na estativa e rotacionando o corpo levemente, de modo que a escápula fique na posição frontal em relação ao aparelho, com o braço erguido e abduzido a 90° e a mão supinada sob a testa.

Atenção

Se o paciente não conseguir elevar o braço, essa incidência deverá ser inviabilizada e analisada posteriormente, a critério médico.

Escápula – incidência perfil

Justificativa para realização do exame

incidência realizada para o estudo da escápula em perfil para análise de possíveis fraturas e outras patologias menos comuns na escápula.

Principais estruturas demonstradas

a escápula em perfil.

Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 8mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao Receptor de imagem, direcionado ao meio da margem medial da escápula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: Colocar o paciente em ortostática ou sentado e pedir que cruze o braço à frente do tronco para segurar no ombro oposto.

Incidência transtorácica

Especialista aborda a incidência lateral transtorácica e explica a fluocinética (borramento por movimento) no exame.

icone mão na massa

Mão na Massa

icone teoria na prática

Teoria na prática

A Senhora Janete foi à Ortopedia do Hospital X, e o médico atendente solicitou exames de ombro com rotações. Por ser uma consulta ambulatorial, e não de urgência ou emergência, foram pedidos dois exames radiológicos com rotação, por se tratar de região sem traumatismo ou em estágio avançado no tratamento da dor, com muitas possibilidades de mobilidade da região de estudo.

Utilizando os conhecimentos adquiridos neste módulo, defina quais são as duas incidências radiológicas do relato acima:

Clique no botão para ver a resolução. Objeto com interação.
  • Ombro com rotação lateral
  • Ombro com rotação medial
  • Verificando o aprendizado

    ATENÇÃO!

    Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das seguintes questões:

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    MÓDULO 3


    Identificar as incidências radiológicas do úmero, do cotovelo e do antebraço

    Incidências radiológicas do úmero, do cotovelo e do antebraço

    Siglas utilizadas nos posicionamentos apresentados neste módulo:

    SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
    AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre da frente (ventre) para trás (dorso).
    PA Póstero-anterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de trás (dorso) para frente (ventre).
    DFF Distância foco filme A distância entre o foco de raios X e o filme.
    KV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade).
    mAs Miliamperagem por segundo A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s).
    RC Raio central Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o feixe de raios.
    Autor: Henrique Luz Coelho

    Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados aqui:

    • 13x18cm
    • 18x24cm
    • 24x30cm
    • 30x40cm
    • 35x43cm

    Úmero – incidência AP – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, presença de corpos estranhos e outras patologias ósseas.

    Principais estruturas demonstradas

    o úmero por inteiro e as articulações do ombro e do cotovelo em AP.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 35x43cm ou 30x40cm no sentido vertical.
    Técnica de referência: 10mAs e 60KV, no bucky.
    RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do braço (terço médio).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente ereto ou em decúbito dorsal, ajustar a altura do chassi de modo que ombro e cotovelo sejam incluídos na radiografia, rodar o braço para o lado afetado.

    Úmero – incidência lateral – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, presença de corpos estranhos e outras patologias ósseas, com análise da profundidade da região.

    Principais estruturas demonstradas

    o úmero por inteiro e as articulações do ombro e do cotovelo.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 35x43cm ou 30x40cm no sentido vertical.
    Técnica de referência: 10mAs e 60KV, no bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do braço (terço médio).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente ereto ou em decúbito dorsal, ajustar a altura do chassi de modo que o ombro e o cotovelo sejam incluídos na radiografia e posicionar o braço para as incidências mediolateral ou lateromedial.

    Cotovelo – incidência AP – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, como osteomielite, artrite e artrose.

    Principais estruturas demonstradas

    o rádio e a ulna proximais, o úmero distal e o espaço articular do cotovelo.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 4mAs e 46KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação do cotovelo.
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com o cotovelo totalmente estendido.

    Cotovelo – incidência lateral – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, como osteomielite, artrite e artrose.

    Principais estruturas demonstradas

    o rádio e a ulna proximais, o úmero distal e o espaço articular do cotovelo lateralizados.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 4mAs e 50KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação do cotovelo.
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com o cotovelo flexionado a 90°.

    Cotovelo com flexão aguda – Método de Jones ou Pierquiu – incidência axial – rotina especial

    Justificativa para realização do exame

    Incidência realizada para o estudo de fraturas no olécrano e em luxações do cotovelo.

    Principais estruturas demonstradas

    olécrano e imagem superposta do terço distal do úmero e terço proximal de rádio e ulna.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 4mAs e 50KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao antebraço, direcionado para o olécrano, compensando a angulação que o paciente conseguir realizar na flexão aguda.
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com o braço em flexão (aguda).

    Atenção

    Essa incidência radiológica pode servir como alternativa para as incidências radiológicas em AP do cotovelo, para os pacientes que não conseguem estender o antebraço e o braço.

    Antebraço – incidência AP – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações distais e proximais e outras patologias da região.

    Principais estruturas demonstradas

    o rádio e a ulna por inteiro e as articulações de cotovelo e punho em AP.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm ou 30x40cm no sentido vertical.
    Técnica de referência: 4mAs e 46KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do antebraço (terço médio).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com a palma voltada para cima, braço e antebraço estendidos, em posição supinada.

    Antebraço – incidência Lateral – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações distais e proximais e outras patologias da região com análise da profundidade da região.

    Principais estruturas demonstradas

    o rádio e a ulna por inteiro e as articulações de cotovelo e punho em perfil.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm ou 30x40cm no sentido vertical.
    Técnica de referência: 4mAs e 50KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do antebraço em perfil (terço médio).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com o antebraço realizando um ângulo de 90° em relação ao braço.
    icone mão na massa

    Mão na Massa

    icone teoria na prática

    Teoria na prática

    Um paciente foi à emergência de um grande hospital com dor intensa no cotovelo direito e terço distal de úmero por trauma automobilístico. Chegando lá, foi atendido pelo ortopedista que solicitou os seguintes exames radiológicos:

    • Rotina radiológica para cotovelo direito
    • Rotina radiológica para úmero

    O tecnólogo não conseguiu realizar a extensão do cotovelo para fazer o AP de cotovelo (uma das incidências da rotina). Para resolver essa situação, qual alternativa substituirá o AP simples de cotovelo?

    Clique no botão para ver a resolução. Objeto com interação.

    A realização da incidência radiológica de Pierquiu, com a flexão aguda do cotovelo.

    FRATURAS NO MEMBRO SUPERIO

    Especialista aborda as principais causas de fraturas no membro superior, incluindo violência doméstica (defesa).

    Verificando o aprendizado

    ATENÇÃO!

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    MÓDULO 4


    Identificar as incidências radiológicas do punho e da mão

    INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO PUNHO E DA MÃO

    Siglas utilizadas nos posicionamentos apresentados neste módulo:

    SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
    AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás.
    PA Póstero-anterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás.
    DFF Distância foco filme A distância entre o foco de raios X e o filme.
    KV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade).
    mAs Miliamperagem por segundo A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s).
    RC Raio central Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o feixe de raios X.
    Autor: Henrique Luz Coelho

    Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados aqui:

    • 13x18cm
    • 18x24cm
    • 24x30cm

    Punho – incidência PA – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações e todas as articulações do punho e patologias, tais como artrose, artrite e osteomielite.

    Principais estruturas demonstradas

    o punho (carpo) em PA e regiões proximal de metacarpos e distal de antebraço, mais especificamente, o estudo dos processos estiloides de rádio e ulna.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 4mAs e 40KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média dos ossos carpais (meio da articulação do punho).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com a mão e os punhos pronados e apoiados confortavelmente no receptor de imagens.

    Punho – incidência Lateral – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações e todas as articulações do punho e patologias, tais como: artrose, artrite e osteomielite.

    Principais estruturas demonstradas

    o punho (carpo) em perfil e regiões proximal de metacarpos e distal de antebraço, além de fraturas isoladas nos processos estiloides de rádio e ulna.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 4mAs e 44KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a face lateral dos ossos carpais (meio da articulação do punho).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com a mão e punhos lateralizados e apoiados confortavelmente no receptor de imagens.

    Punho – incidência PA com desvio ulnar para escafoide – rotina especial

    Justificativa para realização do exame

    Incidência realizada para o estudo de fraturas e luxações do escafoide e do rádio distal e para análise da articulação radiocarpal.

    Principais estruturas demonstradas

    O punho (carpo) em PA com foco de estudo no escafoide e na sua articulação com o rádio.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 4mAs e 44KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o meio dos ossos carpais (meio da articulação do punho).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com a mão e o punho pronados e com um desvio em direção à ulna (desvio ulnar), o suficiente que o paciente possa suportar ou tolerar sem erguer o antebraço.

    Punho (canal do túnel do carpo) – incidência tangencial (método de Gaynor-Hart) - rotina especial

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de possíveis calcificações no sulco do carpo (síndrome do túnel do carpo).

    Principais estruturas demonstradas

    os ossos do carpo são demonstrados em uma disposição arqueada.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido vertical.
    Técnica de referência: 4mAs e 52KV, fora do bucky.
    RC: angular 25° a 30° em relação ao eixo longitudinal da mão e direcionar a um ponto de 2 a 3cm distal à base do terceiro metacarpo.
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: sentado na extremidade da mesa de exames, o paciente deve hiperestender a mão o quanto for possível, e girar o punho e a mão cerca de 10° medialmente para evitar superposição do pisiforme e do hamato.

    Punho (ponte do carpo) – incidência tangencial – rotina especial

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de possíveis calcificações ou outras patologias no dorso do carpo (ponte do carpo).

    Principais estruturas demonstradas

    os ossos do carpo são demonstrados em um contorno, formando uma imagem como uma ponte (face dorsal do escafoide, do semilunar e do piramidal).

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido vertical.
    Técnica de referência: 4mAs e 60KV, fora do bucky.
    RC: angular em 45° em relação ao eixo longitudinal do antebraço e direcionar para um ponto médio do antebraço distal próximo à articulação do punho.
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a palma voltada para cima.

    Dedos das mãos em PA – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, de falanges proximais, médias e distais, luxações, subluxações e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.

    Principais estruturas demonstradas

    terço distal dos metacarpos, falanges, articulações interfalangeanas e articulações metacarpofalangeanas.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão pronada e com os dedos estendidos.

    Comentário

    Geralmente, os dedos das mãos são estudados separadamente, havendo a necessidade, às vezes, de estudar o polegar de uma forma e os demais dedos de outra.

    Dedos das mãos – incidência perfil – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, de falanges proximais, médias e distais, luxações, subluxações e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.

    Principais estruturas demonstradas

    terço distal dos metacarpos, falanges, articulações interfalangeanas e articulações metacarpofalangeanas.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com o dedo em perfil estendido ou em leque.

    Dedos das mãos – incidência oblíqua – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, de falanges proximais, médias e distais, luxações, subluxações e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.

    Principais estruturas demonstradas

    terço distal dos metacarpos, falanges, articulações interfalangeanas e articulações metacarpofalangeanas.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com o dedo em oblíqua.

    Mão – incidência PA – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações corpos estranhos e todas as articulações da mão e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.

    Principais estruturas demonstradas

    toda mão e o punho (carpo) em PA e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm. O PA de mão mostra uma visão obliquada do polegar.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação metacarpofalangeana (MCF).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão pronada e com dedos estendidos.

    Mão – incidência oblíqua – rotina básica

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações corpos estranhos e todas as articulações da mão e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.

    Principais estruturas demonstradas

    toda mão e o punho (carpo) obliquados e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação metacarpofalangeana (MCF).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão obliquada.

    Mão – incidência lateral – rotina especial

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada, principalmente, para o estudo de corpos estranhos na mão e nos dedos e fraturas dos metacarpos com desvios anteriores e posteriores.

    Principais estruturas demonstradas

    toda mão e o punho (carpo) em perfil e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação metacarpofalangeana (MCF).
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão e o punho em perfil estendido, em leque ou em flexão.

    Mãos e punhos para idade óssea – incidência PA – rotina especial

    Justificativa para realização do exame

    incidência realizada para o estudo da idade cronológica em compatibilidade com a idade óssea.

    Principais estruturas demonstradas

    toda mão e o punho (carpo) em PA.

    Fatores técnicos e posicionamento:
    DFF: 1m.
    Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal.
    Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do bucky.
    RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o meio do filme entre as duas mãos na altura das terceiras articulações metacarpofalangeanas.
    Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a face palmar estendida bilateralmente.

    Comentário

    Incidência radiológica realizada, na maioria das vezes, em crianças e adolescentes em “fase de crescimento”.

    INCIDÊNCIAS ESPECIAIS

    Especialista aborda as incidências especiais do punho e mão, enfatizando suas nuances e aplicações.

    icone mão na massa

    Mão na Massa

    icone teoria na prática

    Teoria na prática

    O médico responsável pelo atendimento do Senhor Marcos solicitou as seguintes radiografias:

      1- PA de punho direito

      2- Perfil de punho direito

      3- PA de mão direita

      4- Oblíqua de mão direita

    Você é o tecnólogo (a) responsável pelos exames radiológicos desse paciente e deve realizar as exposições de forma a suprimir a utilização de filmes radiográficos e exposições, evitando duas ou mais exposições para uma mesma região. Tendo isso em consideração, qual incidência deve ser suprimida?

    Clique no botão para ver a resolução. Objeto com interação.

    A resposta é o PA de punho direito, pois ele pode ser suprimido, por haver exposição possível da totalidade de sua área também no PA de mão direita.

    Verificando o aprendizado

    ATENÇÃO!

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    Conclusão

    Considerações Finais

    Vimos neste tema os estudos teóricos iniciais para as principais incidências radiológicas dos membros superiores. Além disso, aprendemos diversos termos, nomenclaturas e conceitos iniciais para a compreensão global do conteúdo desenvolvido nos quatro módulos.

    As técnicas encontradas aqui são utilizadas todos os dias em todo o planeta quando o assunto é incidências radiológicas dos membros superiores. Posto isso, na Radiologia Médica, esses conhecimentos serão de grande valia para se adquirir noções gerais das práticas nas salas de exame radiológico.

    Podcast

    Agora, o especialista Wellington Guimarães Almeida encerra o tema falando sobre as Incidências radiológicas especiais do ombro com e sem trauma.

    CONQUISTAS

    Você atingiu os seguintes objetivos:

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