Objetivos
NR-06 EPI
Reconhecer a importância da NR-06 – Equipamentos de Proteção Individual para a prevenção de acidentes de trabalho e das doenças ocupacionais.
A proteção dos trabalhadores
Identificar os diversos mecanismos de proteção para os trabalhadores de acordo com as suas exposições nos ambientes de trabalho.
Equipamentos de segurança para os profissionais de saúde
Reconhecer a importância do uso correto dos equipamentos de segurança para os profissionais de saúde.
Medidas de proteção para os diversos profissionais da Estácio
Reconhecer a importância da prevenção para os trabalhadores dos diversos setores da Universidade Estácio de Sá em decorrência de suas atividades e riscos presentes.
Olá, antes de começar, assista ao vídeo e entenda a importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como medidas de proteção.
Neste vídeo, será abordada a importância da NR-06 na prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Neste vídeo, será abordada a importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) como medidas de proteção aos trabalhadores.
As medidas de proteção dos trabalhadores
Os ambientes de trabalho apresentam diversos riscos de diferentes naturezas. Esses riscos expõem os trabalhadores à possibilidade de acidentes e de adoecimento em função das condições de trabalho e do comportamento inseguro dos próprios empregados.
A Norma Regulamentadora nº 06 (NR-06) - Equipamento de Proteção Individual apresenta as chamadas medidas preventivas para a proteção dos trabalhadores, porém, ao contrário do que o seu título demonstra, os EPIs não são os primeiros procedimentos preventivos a serem adotados pelo empregador para garantir a proteção dos trabalhadores. Todas as medidas de prevenção devem obedecer à seguinte hierarquia:
Para facilitar sua compreensão, vamos exemplificar um ambiente no qual os trabalhadores estejam expostos a um nível de ruído ocupacional que poderá adoecê-los.
Como proceder seguindo a hierarquia de ações indicada?
Não podemos ter dúvidas quanto à adoção da hierarquia das ações. Acompanhe o passo a passo do procedimento que deve ser feito no caso de nosso exemplo:
A empresa deverá adotar os chamados equipamentos de proteção coletiva (EPCs) podendo isolar o equipamento do ambiente, adotando ainda abafadores na origem das emissões de ruídos, entre outras medidas coletivas.
Em um segundo momento, após verificada a eficácia ou não da medida anterior, como medida administrativa, caberá ao empregador reduzir o tempo de exposição dos empregados ao risco, por meio de um revezamento dos postos de trabalho.
Por último, caso as medidas anteriores não sejam suficientes, a empresa deverá recorrer aos equipamentos de proteção individual para os trabalhadores, que poderão, neste caso, utilizar plugs ou os abafadores auriculares.
Esse processo pode ser resumido nas seguintes etapas:
Projetos coletivos
Equipamentos de proteção coletiva (EPC)
Medidas administrativas
Redução do tempo de exposição (ADM)
Recursos individuais
Equipamentos de proteção individuais (EPI)
A NR-06 é bem clara quanto à adoção e indicação dos equipamentos de proteção individual nos seguintes casos:
Em algumas situações, não há a possibilidade de garantir a efetiva proteção com os EPCs, como é o caso das exposições aos agentes biológicos, em que os equipamentos individuais são as melhores formas de proteção.
Durante a adoção dos projetos coletivos, os trabalhadores não podem ficar completamente expostos, logo os EPIs podem ser utilizados até que os EPCs sejam devidamente instalados no ambiente.
É o caso, por exemplo, de um derramamento de um produto químico, ocorrência em que o trabalhador deverá utilizar os EPIs para o atendimento imediato.
Antes de prosseguirmos, devemos compreender a relação e a diferença entre os EPCs e os EPIs. Entenda a seguir:

Equipamentos de proteção coletiva (EPCs)
São utilizados para proteger todos os trabalhadores que atuam em um mesmo setor e representam o primeiro plano de proteção. Exemplos: extintores de incêndio, sistemas de exaustão e ventilação, as sinalizações e comunicações de segurança, as barreiras de acesso, entre outros equipamentos que servem para a proteção do conjunto dos trabalhadores.

Equipamentos de proteção individual (EPIs)
São utilizados para assegurar o bem-estar e a segurança de todos quando os EPCs por si só não garantem a segurança dos colaboradores. Exemplos: óculos de proteção, capacetes, botas, coletes, protetores faciais, luvas, calçados de segurança, entre outros equipamentos que servem para a proteção de um trabalhador especificamente.
Sabemos que, quanto mais confortável for o EPI, melhor será sua aceitação pelo trabalhador. A especificação deve priorizar um equipamento prático e eficiente, que seja resistente e duradouro, além de ter manutenção simples.
Neste vídeo, você conhecerá os aspectos legais relativos à proteção dos trabalhadores que constam na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A proteção dos trabalhadores também envolve o cumprimento de legislações. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) representa um marco legal como referência, pois institui as normas para regulação das relações de trabalho em todas as suas modalidades, sejam individuais sejam coletivas. A CLT foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452 de 01 de maio de 1943.
O Capítulo V da CLT trata especificamente de segurança e medicina do trabalho. A seção IV do citado capítulo aborda em especial os equipamentos de proteção individual em seus artigos 166 e 167.
Leia com atenção o texto do artigo 166 da CLT:
É obrigação da empresa fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados
(Decreto-Lei nº 5.452/1943)Agora, leia o que consta no artigo 167 da CLT:
O equipamento de proteção só será posto à venda ou utilizado com a indicação de Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
(Decreto-Lei nº 5.452/1943)Responsabilidades quanto ao uso dos EPIs
A NR-06 estabelece, de forma objetiva, as responsabilidades de empregadores, empregados e fabricantes, no compromisso da correta utilização dos EPIs seguindo diversos critérios técnicos relacionados aos riscos que um trabalhador estiver exposto. Todos os envolvidos devem estar conscientes das seguintes determinações legais existentes na NR-06:
- Adquirir somente o EPI aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
- Orientar e treinar o empregado.
- Fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01) - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, observada a hierarquia das medidas de prevenção.
- Registrar o seu fornecimento ao empregado, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico.
- Exigir seu uso.
- Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, quando aplicáveis esses procedimentos, em conformidade com as informações fornecidas pelo fabricante ou importador.
- Substituir o EPI imediatamente, quando danificado ou extraviado.
- Comunicar ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho qualquer irregularidade observada.
- Usar o EPI fornecido pela organização, observado o disposto no item 6.5.2 da NR-06.
- Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina.
- Responsabilizar-se pela limpeza, guarda e conservação do EPI.
- Comunicar à organização quando extraviado, danificado ou qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
- Cumprir as determinações da organização sobre o uso adequado do EPI.
- Comercializar ou colocar à venda somente o EPI portador de CA, emitido pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
- Comercializar o EPI com manual de instruções em língua portuguesa, orientando sua utilização, manutenção, processos de limpeza e higienização, restrição e demais referências ao seu uso.
- Comercializar o EPI com as marcações previstas na NR-06.
- Responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA.
- Promover, quando solicitada e se tecnicamente possível, a adaptação do EPI detentor de CA para pessoas com deficiência, preservando a sua eficácia.
Todos estamos devidamente comprometidos com os aspectos da proteção dos trabalhadores em relação ao correto uso dos equipamentos individuais, o que inclui os empregadores, os trabalhadores, os fabricantes dos EPIs e os profissionais de segurança, que devem treinar e avaliar esses equipamentos de forma rotineira para verificar sua eficácia, conforto, correta utilização, guarda e higienização dos mesmos, não permitindo ainda que os EPIs sejam compartilhados entre os trabalhadores.
Neste vídeo, serão abordadas as condições de uso, a classificação e os tipos de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que incluem os Equipamentos Conjugados de Proteção Individual (EPCI).
Neste vídeo, será abordada a importância de oferecer condições adequadas para uso dos Equipamentos de Proteção Individual.
O estudo e as análises de risco caracterizam a importância da prática e do uso de EPIs como sendo o último recurso recomendado, em função do incômodo e de sua eficácia duvidosa em alguns casos, pois seu uso adequado depende do comportamento humano.
O fornecimento de EPIs só será providenciado após a negativa das demais possibilidades como soluções administrativas e de engenharia e os equipamentos de proteção coletiva.
O uso dos EPIs é recomendado tanto para prevenção de doenças ocupacionais ambientais, ou seja, causadas por agentes físicos, químicos e biológicos, quanto como medida de proteção para riscos ergonômicos e acidentes mecânicos.
Atenção!
Os equipamentos individuais minimizam e administram os riscos em função de suas exposições, mas não os eliminam.
Vamos exemplificar o caso de uma enfermeira que atua nos leitos e centros cirúrgicos. A sua proteção contra os agentes biológicos deverá se dar por meio do uso de diversos EPIs, tais como: protetor facial, óculos de segurança, luvas de procedimento, entre outros equipamentos.
Essa enfermeira estará isenta dos riscos biológicos? Não! Os EPIs irão auxiliá-la a evitar uma possível contaminação ou acidente, mas os agentes biológicos continuarão presentes nos locais onde essa profissional está realizando os procedimentos.
A enfermeira deverá utilizar os equipamentos para se proteger contra os agentes biológicos, mas eles continuarão presentes durante a sua jornada junto aos pacientes.
Por sinal, você sabe qual é a definição de acidente de trabalho?
Acidente de trabalho é todo aquele acidente que ocorre em consequência do trabalho e que pode acarretar, direta ou indiretamente, uma lesão, alteração funcional ou doença e a perda parcial ou total, temporária ou permanente, da capacidade de trabalho ou ainda ser causa de morte.
Apesar das recomendações, a inconsistência no uso dos EPIs ainda é um dos principais eventos que agravam os acidentes de trabalho. Observe a importância dos EPIs na proteção dos trabalhadores, mesmo que de forma parcial ou complementar.
Classificação dos EPIs
De acordo com seu uso, os EPIs podem ser agrupados como básicos ou específicos. Veja a seguir alguns exemplos de equipamentos que se encaixam nessas classificações:
EPIs básicos
Uniformes, capacete de segurança, bota de segurança, óculos de segurança, protetor auricular e luvas.
EPIs específicos
Cinto de segurança, vestimenta para proteção contra arco voltaico, vestimenta para proteção química, biológica, entre outros equipamentos.
É importante destacar que a diferença entre um e outro tipo de EPI está na aplicação específica dos EPIs, ou seja, equipamentos utilizados para atividades que envolvam riscos específicos.
Exemplo
O capacete pode ser utilizado em diversas atividades, inclusive em obras de construção civil, em áreas industriais etc., um cinto de segurança deverá ser utilizado, por exemplo, em trabalho em altura.
Neste vídeo, você será apresentado aos tipos de Equipamentos de Proteção Individual dos trabalhadores, como os Equipamentos Conjugados de Proteção Individual.
Os equipamentos de proteção individuais são destinados à proteção de cada trabalhador em relação aos riscos correspondentes. Vejamos alguns exemplos:
Proteção da cabeça (crânio) contra riscos de quedas de objetos.
Proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos ou partículas contendo agentes biológicos.
Proteção dos pés (membros inferiores) em ambientes alagados.
Note que são muitos os EPIs e seus respectivos objetivos quanto à prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho!
EPI e ECPI
Vamos agora nos aprofundar não só em relação aos EPIs, mas também em um outro elemento relacionado à segurança: os equipamentos conjugados de proteção individual (ECPI). Veja como a NR-06 define os EPI e ECPI:

Equipamento de proteção individual (EPI)
Considera-se EPI o dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, concebido e fabricado para oferecer proteção contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho. Por exemplo, um capacete.

Equipamento conjugado de proteção individual (ECPI)
Composto por vários dispositivos que o fabricante tenha conjugado contra um ou mais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho. Por exemplo, uma proteção conjugada para o crânio e para o sistema auditivo.
As empresas devem garantir a entrega e evidenciar os treinamentos e demais orientações para os seus trabalhadores. Portanto, é fundamental um correto controle ou ainda a implementação de normas e procedimentos (ou políticas internas), considerando os seguintes aspectos (sugeridos):
- Preenchimento do formulário de controle de entrega de EPIs, no qual deve constar o EPI entregue, a data de entrega e a assinatura do empregado que retira o EPI.
- Assinatura do termo de responsabilidade, no qual devem constar os aspectos da legislação relativos ao uso de EPI. O funcionário deverá ler esse termo e assiná-lo, dando ciência de que foi informado sobre essa legislação.
Observe, a seguir, um modelo de registro de EPIs conforme estabelece a NR-06.
Modelo de registro de EPIs.
Antes de prosseguirmos, vamos relembrar os casos em que é necessário o uso dos EPIs:
- Exposição direta a riscos não controláveis.
- Exposição aos riscos parcialmente controlada.
- Emergências.
- Necessidade de impedir o contato do trabalhador com fatores de risco.
Vamos agora exemplificar alguns tipos de EPIs e os casos em que sua utilização se faz necessária:
Equipamentos para proteção facial, óculos de segurança, máscara para soldadores, e capacete de segurança
Equipamento para proteção contra impactos de partículas volantes, luminosidade intensa, radiação ultravioleta e infravermelha, respingos de produtos químicos.
Equipamentos diversos para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao nível estabelecido na NR-15.
Equipamentos como luvas, mangas de proteção e creme protetor.
Equipamentos como calçado de segurança, perneira e bota.
Equipamentos como macacões especiais.
Note a importância do uso correto dos equipamentos de proteção individual, bem como os conjugados, para a minimização dos riscos a integridade dos trabalhadores.
Comentário
É fundamental que a comunicação e as orientações informem aos trabalhadores as limitações de acesso e obrigatoriedade do uso dos equipamentos, isso é muito importante para a eficácia na implementação dos EPIs e para a conscientização dos trabalhadores quanto à sua proteção.
Veja um exemplo de ilustração das orientações de segurança e o uso dos equipamentos individuais como pré-requisito de acesso a determinada área de acordo com o risco do ambiente.
Placa indicativa de pré-requisitos quanto ao uso obrigatório de EPIs.
Neste vídeo, serão apresentados os principais equipamentos de segurança utilizados pelos profissionais da área da saúde, como os Equipamentos de Proteção Individual e os Equipamentos de Proteção Coletiva.
Neste vídeo, serão apresentados os principais Equipamentos de Proteção Individual utilizados pelos profissionais da área da saúde para desenvolver suas atividades diárias com segurança.
Conheceremos agora as medidas preventivas que devem ser adotadas pelos profissionais de saúde que atuam nos diversos campus da Universidade Estácio de Sá, especialmente aqueles diretamente envolvidos com as atividades práticas em ambientes hospitalares, como no caso dos cursos de Medicina, Odontologia, Veterinária e Enfermagem, entre outros. Esses e demais cursos estão expostos aos diversos riscos físicos, químicos e biológicos presentes em salas de cirurgia, laboratórios, salas de anatomia, entre outros ambientes.
Relembrando
Os equipamentos de proteção individuais deverão ser utilizados em situações muito específicas, ou seja, caso as medidas coletivas não sejam possíveis, ou em situações de emergência ou de forma complementar aos EPCs ou, ainda, enquanto as medidas coletivas estiverem sendo implementadas, embora saibamos que, nos serviços de saúde, os agentes biológicos (em sua maioria com a prevalência de diversos riscos de patogenicidade) não permitem que os projetos coletivos sejam priorizados, bem diferente dos agentes físicos e químicos, que podem ser eliminados em sua fonte.
Vamos então conhecer os EPIs que devem ser utilizados tanto pelos colaboradores, muitos deles professores da Estácio, como por os alunos dos diversos cursos já citados. Importante ressaltar que os ambientes de trabalho devem ser plenamente seguros para o desenvolvimento das atividades propostas.
Cabe ao empregador cumprir e fazer cumprir as medidas de segurança para as exposições biológicas, além daquelas dispostas na Norma Regulamentadora nº 06. Desse modo, garante-se o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis à Norma Regulamentadora nº 32, que aborda segurança e saúde para os profissionais de segurança.
Vejamos agora quais os principais EPIs utilizados na área de saúde:
Utilizadas para evitar contaminação por exposição a produtos e materiais biológicos.
Utilizadas para evitar a proliferação de doenças causadas por bactérias e vírus.
Utilizadas para evitar a proliferação de doenças e a propagação de doenças. São indicadas para profissionais de saúde que entrem em contato com pacientes acometidos por doenças com transmissão aérea, como SARGS, tuberculose e varicela, por exemplo.
Utilizados para proteção do profissional quando há a possibilidade de contaminação por respingos, como da saliva ou daqueles liberados por procedimentos, como os de odontologia.
Indicado para proteger tanto a pele quanto a roupa do profissional de agentes contaminantes.
Usado para proteger os cabelos e o couro cabeludo do profissional da exposição a produtos químicos.
Neste vídeo, serão apresentados os principais Equipamentos de Proteção Coletiva utilizados pelos profissionais da área da saúde para desenvolver suas atividades diárias com segurança.
Agora, vamos conhecer os principais EPCs utilizados na área de saúde:
Impede que o ambiente hospitalar ou laboratorial seja contaminado com gases nocivos, evitando que os colaboradores inalem esses gases.
É utilizada para descartar os resíduos de objetos cortantes ou perfurantes.
Utilizados para ajudar na sucção de grandes volumes em pipetas.
Utilizado para a limpeza de materiais ou produtos químicos que podem atingir o profissional.
Utilizado quando algum material ou respingo atinge os olhos do colaborador.
Existem tipos de extintores variados para cada tipo de incêndio. A classe de cada um é especificada na lateral desses equipamentos.
Neste vídeo, será abordada a importância das medidas de proteção e segurança para os profissionais da manutenção e outros profissionais.
Neste vídeo, serão apresentados os equipamentos de proteção para equipes de manutenção predial considerando os riscos de acidentes presentes.
Em uma instituição de ensino superior como a Universidade Estácio de Sá, que conta com diversos campus e demandas específicas para cada um deles, as funções das equipes de manutenção predial merecem esta abordagem prevencionista, visto que riscos de acidentes estão presentes em todos os locais. Alguns exemplos destes riscos são:
- Trabalho em altura
- Atividades com sistemas elétricos (mesmo não energizados)
- Manutenção predial cotidiana
- Consertos e conservações em geral
- Manutenção do sistema hidráulico
- Limpeza de fachadas
Assim, os profissionais do SESMT (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho) deverão estar atentos para as corretas medidas a serem adotadas, com vistas à prevenção de acidentes e de doenças que possam acometer os colaboradores.
Atenção!
As medidas de prevenção, além de proteger os trabalhadores da instituição, deverão considerar que colaboradores, alunos, clientes, fornecedores, entre outros indivíduos, estarão presentes em diversos setores. Desse modo, as medidas preventivas, especialmente as de natureza coletiva, deverão ser priorizadas.
Para que as atividades ocorram com o maior padrão de segurança, os procedimentos adotados devem seguir estes critérios técnicos:
- Avaliações preliminares dos riscos para os profissionais de manutenção
- Treinamento e capacitação
- Emissão das ordens de serviços
- Supervisão adequada e constante
- Garantia da correta implementação das medidas coletivas
- Cumprimento dos dispositivos legais da NR-06 quanto à implantação dos EPIs
Vamos lembrar que cabe ao empregador cumprir e fazer cumprir as normas de segurança para os trabalhadores. No caso das equipes de manutenção e maquetaria, esses procedimentos deverão ser constantes, em função dos riscos específicos para cada atividade e operação.
Equipamentos de proteção para equipes de manutenção
Vejamos, agora, os principais equipamentos individuais e coletivos para os trabalhadores dos setores de manutenção da Universidade Estácio de Sá:
É o equipamento para proteção da cabeça do profissional de manutenção contra possíveis impactos em função da projeção de objetos, choques elétricos ou mesmo de intempéries. Deve ser utilizado principalmente para trabalhos em torres de transmissão, serviços de obra civil, segurança do trabalho, limpeza de fachadas, entre outros.
Protege os trabalhadores contra impactos emitidos por partículas volantes frontais. Pode ser utilizado em conjunto com o kit abafador. Permite que os profissionais de maquetaria possam utilizá-lo na posição de descanso, virado para cima, sem nenhum incômodo.
É destinado para a proteção dos olhos dos trabalhadores contra impactos de partículas volantes multidirecionais e deve ser implementado para equipes de manutenção e maquetaria. Uma sugestão é o equipamento do tipo multiperfurado, que aumenta o nível de conforto para as equipes de manutenção, especialmente em ambientes restritos.
É destinado à proteção dos profissionais de manutenção e maquetaria contra impactos de partículas volantes multidirecionais.
É utilizado para proteger os trabalhadores contra o ruído em excesso, que pode acarretar danos ao canal auditivo. Deve ser usado tanto para as equipes de manutenção quanto de maquetaria.
É utilizado para proteção do sistema auditivo do trabalhador de manutenção contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15 - Anexos I e II, especialmente para a exposição a níveis de ruído acima de 85 dB(A).
É utilizado para proteção das vias respiratórias do usuário contra inalação de partículas sólidas, quando utilizado com filtros mecânicos ou combinados, e contra gases e vapores, quando utilizado com filtros químicos ou combinados. Pode ser usado ainda como máscara de solda.
É indicado para proteção das vias respiratórias contra certos tipos de partículas de poeira e/ou névoas não oleosas, que não desprendam gases e/ou vapores tóxicos e que possam conter fibras têxteis, cimento refinado, minério de ferro, minério de carvão, sabão em pó, talco, cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo, arroz, milho, bagaço de cana etc.) ou ainda para poeiras de lixamento e esmerilhamento, névoas de ácido sulfúrico (com óculos de proteção adequado), entre outros, em concentrações não superiores a 5 (cinco) vezes o limite de exposição ocupacional (LT ou TLV) e abaixo das concentrações IPVS (imediatamente perigoso à vida e à saúde).
É indicado para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas não oleosas, que não emitam gases e/ou vapores. Com partículas que possam conter fumos metálicos ou plásticos, sílica, fibras têxteis, cimento refinado, minério de ferro, de carvão ou de alumínio, sabão em pó, talco, cal, soda cáustica, poeiras vegetais (como trigo, arroz, milho, bagaço de cana etc.), além de poeiras de aviário (contendo restos de ração, fezes, plumas e penas de aves), poeiras de lixamento e esmerilhamento, névoas de ácido sulfúrico (com óculos de proteção adequado), dentre outros. Recomendado ainda para redução da exposição ocupacional a aerossóis que contenham agentes biológicos potencialmente patogênicos.
São utilizadas para proteção das mãos do usuário contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes.
São utilizadas para proteção das mãos do usuário contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes, perfurantes, químicos e biológicos.
São utilizadas, sempre que necessário, tanto por profissionais de manutenção quanto de saúde para a correta proteção das mãos contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes, contra agentes térmicos (pequenas chamas, calor de contato, convectivo, radiante e metais fundidos) e contra agentes abrasivos, escoriantes e térmicos provenientes de operações de soldagens e processos similares.
É utilizado pelas equipes de manutenção que irão realizar trabalhos em altura.
São utilizadas para a proteção dos pés em locais em que haja risco de queda de materiais e/ou objetos pesados sobre os artelhos, e em áreas de risco quanto a objetos pontiagudos e cortantes.
Utilizada para proteção dos membros inferiores do usuário contra agentes abrasivos e escoriantes, para uso em soldagens e processos similares.
Os equipamentos exemplificados deverão obedecer aos critérios técnicos estabelecidos pelos fabricantes, nacionais ou importados, considerando o prazo de validade para a troca, conforme os seus respectivos certificados de aprovação (C.A.). Obedecem ainda às garantias de manutenção, guarda e conservação, o que deverá passar, efetivamente, pelos processos de conscientização dos profissionais de manutenção que irão fazer o uso desses equipamentos.
Os equipamentos de proteção individuais deverão estar plenamente conjugados com os equipamentos coletivos para as equipes de manutenção.
EPIs (máscara e luvas do trabalhador) conjugados com os equipamento coletivo (extintor de incêndio).
Neste vídeo, serão apresentados os equipamentos de proteção para outros profissionais, como, por exemplo, os da área de gastronomia.
Uma instituição de ensino superior, como no caso da Universidade Estácio de Sá, oferece diversos cursos para seus alunos. Vamos apresentar aqui os aspectos de segurança relacionados ao curso de Gastronomia, que é uma unidade de alimentação e nutrição na qual todos os requisitos e padrões de segurança devem ser seguidos, tanto para a proteção dos profissionais que ali atuam ministrando suas aulas, quanto para os próprios alunos. Todos estão, em última análise, expostos a diversos riscos, especialmente os de acidentes em função do tipo de operações que são costumeiras desses ambientes de trabalho.
Comentário
A responsabilidade é solidária, logo os procedimentos de prevenção também passam pela comunicação e conscientização de todos os envolvidos, incluindo a identificação dos desvios presentes nesses locais.
Segurança para os profissionais do segmento de gastronomia
Os profissionais que atuam em unidades de alimentação, como os gastrônomos, necessitam utilizar corretamente seus diversos equipamentos de segurança, seguindo as orientações e supervisão dos integrantes do SESMT da empresa. No caso da Estácio, incluímos aqui professores, alunos e demais profissionais, todos com exposições a riscos. Assim, alguns dos equipamentos de proteção individual mais comuns são:
- Touca descartável
- Luvas térmicas para câmara fria e baixa temperatura
- Luvas térmicas para altas temperaturas
- Luvas de látex forradas com floco de algodão
- Luvas descartáveis de látex
- Luvas anticorte de malha de aço
- Mangote térmico
- Capuz de malha para câmara frigorífica
- Japona frigorífica
- Calça frigorífica
- Meia térmica
- Sapato branco para uso em cozinha
- Avental para proteção térmica
- Avental de pvc forrado
Vamos conhecer melhor alguns desses equipamentos a seguir.
Indicado para temperaturas extremas, possibilitando ao profissional exercer as atividades com segurança em temperaturas de até 250°C. Protege o trabalhador em atividades que são realizadas próximas a fogões, fornos e contra respingos de óleos.
Oferecem uma proteção limitada contra cortes e ferimentos que possam ser causados durante o manuseio de facas, punhais/canivetes. Nunca podem ser utilizadas em equipamentos como serras lisas nem dentadas.
Indicadas para ambientes com baixas temperaturas. São de uso profissional, confeccionadas em policloreto de vinila (PVC) injetado em uma só peça, com forração em lã.
Os equipamentos de proteção coletivos (EPCs) também são fundamentais para a proteção dos trabalhadores envolvidos em unidades de alimentação, como no caso dos cursos de gastronomia da Estácio. Como exemplos de EPCs de fundamental importância para a proteção de todos nesses ambientes temos os cobertores antichamas e o extintor classe k, que é usado contra incêndio provocado em gordura e banha quente, óleos de cozinha e áreas de preparação de alimentos em geral.
EPCs para proteção dos trabalhadores envolvidos em unidades de alimentação.
Como vimos, a NR-06, que trata dos equipamentos de proteção individuais, nos deixa bem conscientes de que a correta implementação dos EPIs está diretamente condicionada aos projetos coletivos, por meio dos chamados EPCs. Dessa maneira, cabe ao empregador cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e assegurar a disponibilidade e o uso dos EPIs sempre que as medidas coletivas forem inviáveis, ou ainda de forma complementar ou emergencial.
Ouça agora um bate-papo sobre as diferenças e a relação entre um EPI e um EPC, as condições para o uso correto de um EPI, além de exemplos de equipamentos específicos.